Por Ney Lopes
Continua a dúvida se a pandemia está próxima do fim, ou não. Embora inexista fundamento cientifico para garantir o final, as perspectivas são animadoras.
A ômicron se mostrou avassaladora na sua origem: dois dias após a sua detecção na África do Sul e em Botsuana, ela já foi classificada como uma variante de preocupação pela OMS, em 26 de novembro. Os cientistas ficaram alarmados com a quantidade e a variedade de mutações, que ela apresentava.
A boa notícia foi de que essa nova variante estaria por trás de quadros mais leves e uma menor taxa de hospitalizações e mortes, especialmente entre vacinados com três doses, o que trouxe um pouco de alívio. Mesmo assim, não foi feliz o presidente Bolsonaro ao afirmar que a “variante é bem vinda”.
A orientação correta é a população manter rígidos os cuidados com a utilização correta de máscara, o distanciamento social e a higienização adequada das mãos.
Médicos e virologistas pedem muita cautela, diante do fato da variante ser extremamente transmissível, como nos mostram os aumentos expressivos nos casos de Covid.
A ômicron é de duas a três vezes mais transmissível que a delta.
Pesquisa realizada no Imperial College do Reino Unido trouxe informação otimista: após uma terceira dose, o nível de proteção volta a subir consideravelmente.
O reforço vacinal eleva a proteção para 55 a 80% nesses indivíduos. A Universidade de Cambridge, na Inglaterra, mostra em estudo que, caso o indivíduo seja infectado com a ômicron, o risco de hospitalização é 81% menor se ele tiver tomado as três doses do imunizante.
Dados recentes dos EUA revelam que pessoas não vacinadas têm um risco 17 vezes maior de hospitalização e um risco 20 vezes maior de morrer por Covid, em comparação com quem foi vacinado. Isso significa que as vacinas disponíveis estão funcionando.
O objetivo delas nunca foi barrar quadros leves de infecção, mas proteger contra a morte.
A crença de que se aproxima o final da pandemia vem de investigações em países como África do Sul e Reino Unido, onde a infecção pela ômicron foi veloz, mas tende a cair e se estabilizar mais rapidamente.
Na Califórnia, nos Estados Unidos, uma comparação entre 52 mil pacientes infectados com a ômicron e 16 mil com a variante delta revelou que o primeiro grupo (de acometidos pela ômicron) apresentou risco reduzido de complicações e, mesmo entre aqueles que precisaram ser internados, o número de dias no hospital foi menor.
A conclusão é que o quadro de covid provocado pela ômicron ainda é preocupante, mas surge luz no final do túnel.
A própria OMS alertou que encarar agora essa variante como algo de menor importância representa uma armadilha.
Mesmo com um percentual baixo de complicações, o vírus pode representar um número alto de novos pacientes graves, o que sobrecarrega os serviços de saúde.
Cabe, portanto, seguir a orientação médica e manter os cuidados, já do conhecimento público. Certamente, a pandemia está próxima de terminar. Mas, ainda não terminou.
Ney Lopes é jornalista, ex-deputado federal e advogado
Está longe de acabar, porque tem que gerar mais dividendos. O pessoal tem que lucrar mais.
Deve ter muita gente lucrando com isso!
E em Mossoró onde as crianças mais pobres não receberam sequer a primeira dose da vacina? Os pais não têm dinheiro para o transporte. E como as vacinas não são aplicadas nos distritos e bairros mais pobres os pequeninos ficam sem proteção.
Falam em reinício das aulas presenciais para fevereiro.
Por que no PRIMEIRO DIA DE AULA não fazer a aplicação da vacina?
Por que não utilizar o transporte escolar para trazer dos distritos as crianças para a vacina?
Natal há muito adotou a VACINA ITINERANTE. Isto após eu clamar aqui por VACINA ITINERANTE para Mossoró. Mossoró vai continuar com milares de pessoas sem uma só dose da vacina?
A continuar deste jeito o sistema de saúde de Mossoró vai colapsar.
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GIRÃO E STYVESSON SE UNAM E FAÇAM ALGUMA COISA PELA SEGURANÇA PÚBLICA EM MOSSORÓ.
SÃO ARRASTÕES A TODO MOMENTO.
A GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA NÃO DETERMINA O DESARQUIVAMENTO DE INVESTIGAÇÕES DE ARRASTÕES.
POR QUÊ?
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LAWRENCE CADÊ O COENTRO?