Emergindo como candidato único à presidência do Senado, o senador Garibaldi Filho (PMDB) me faz lembrar um belo título: "Queda para o alto." Vi-o há mais de 20 anos.
Numa associação ao livro, temos a metáfora desse momento vivido pelo senador e seu grupo familiar.
A obra que recordo é de autoria de Hertz, pseudônimo de uma poetisa descoberta pelo hoje senador Eduardo Suplicy (PT) no flagelo das Febems paulistas.
Garibaldi, derrotado ao governo em 2006, renasce para o segundo mais importante posto da República. Sua derrota ao governo o transportou para cima. Caminha para ter mais peso político do que Wilma de Faria (PSB), governadora que o venceu.
Sou ostensivamente contra todo tipo de oligarquia, supra-sumo de atraso político em qualquer tempo e lugar. Um mal que infesta o RN há decênios. Porém não posso deixar de reconhecer que os Alves sobram.
Não deve ser esquecido aí, o papel influente do deputado federal Henrique Alves (PMDB), líder peemedebista na câmara e interlocutor direto do presidente Lula (PT). Garibaldi é o "estandarte;" Henrique é o mentor e ideólogo do sistema.
É poder em expansão, descomunal, como pouco ocorreu na história do RN.
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