Cá para nós e o povo da rua: a quem interessa o combate midiático e virtual entre o prefeito recém-empossado Allyson Bezerra (Solidariedade) e a ex-prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP)?
Nessa segunda-feira (4), primeiro dia útil (oficialmente) da gestão do novo prefeito, houve um disparo continuado de informações relativas à ex-gestão. Allyson e secretários, numa entrevista coletiva (veja AQUI), reforçaram a versão de que encontraram quadro de descalabro administrativo, além de incapacidade de Rosalba em promover uma transição republicana, decente e de acordo com a legislação.Horas depois, a vez foi da própria Rosalba (veja AQUI) rebobinar discurso do ‘retrovisor’ e colocar pela milésima vez o ex-prefeito Francisco José Júnior debaixo do sovaco. Desfiou enredo de que pegou gestão das mãos dele em situação extremamente precária e acusou o sucessor (Allyson) por despreparo para tocar a administração pública adiante.
Desmentiu apenas o que lhe parecia necessário e omitiu-se de falar sobre questões teoricamente mais complexas.
Essa arenga, os dois em gládio logo no inÃcio de ano e de novo governo, não é estranha à polÃtica e ainda mais na polÃtica mossoroense. É filme repetido, cansativo, mas de caso pensado de um lado ou de outro; ou por ambos.
Mas, cá para nós e o povo da rua: a quem interessa esse combate midiático e virtual?
Claramente, só é salutar à ex-prefeita. Mantém-se num patamar de notoriedade e exposição, que por mais delicado que possa ser à sua imagem, coloca-a em evidência para futuras campanhas. A máxima popular do “fale mal, mas fale de mim”, é-lhe útil o bastante nesse momento e por mais alguns longos meses.
Para o prefeito que estreia, há um tempo de vida para exercitar o foco no retrovisor. Ele, simplesmente não pode fazer de conta que pegou uma prefeitura arrumada e calar a boca, como se fosse um fiel aliado da “Rosa”. Seria burrice, além de prevaricar.
Porém, logo a opinião pública estará lhe cobrando por feitos próprios. Se não conseguir se desvencilhar rapidamente dessa armadilha, passará a ser refém de quem derrotou em campanha memorável ano passado. Botou abaixo um mito, uma figura invencÃvel nos prélios municipais. Ela é que tem que correr atrás.
Sobre o passado administrativo de adversários, Rosalba posta-se como se detivesse o monopólio da crÃtica e da cobrança. Ela pode continuamente recorrer a “Silveirinha” (como gosta de desdenhar) para justificar suas eventuais fraquezas como gestora. Contudo, a Alysson não cabe, conforme seu entendimento de exclusividade, lembrar o que recebeu dela.
Talvez para um e outro personagem, tudo seja mesmo uma questão de medida. A ex-prefeita perdeu nas urnas e no uso excessivo do nome do antecessor, ano passado, ao pedir ao eleitor mais quatro anos para terminar de “arrumar a casa”. Em relação a Allyson, Rosalba pode ser coisa do passado velozmente ou um fantasma para chamar de “meu” ainda por muito tempo.
Questão de medida.
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Texto excelente!!!!
A rosa não tem mais credibilidade pra nada. O que ela fala não tem a menor importância. Rei morto rei posto.
Não interessa a ninguém. Assunto desgastante e peculiar à prefeituras em que assumiram adversários . “BORA” consertar o errado e mostrar a força do eleito.
Como sempre, imploro pela insulina!
O MegalomanÃaco , Narcisista e Arrogante Prefeito de Patu, Mdb Rn, Ruimvelino Malvadeza ,foi empossado e ENFAIXADO igual aos presidentes da República.
Se não era essa a imitação, então ele tinha vontade de se sentir um ” mister “.
Uma gracinha…
Se não fosse Dr Lair Solano, fazendo o comentário da faixa colocada no busto de Rivelino como prefeito de Patú, gente não dava para crer. Realmente a vaidade quando ultrapassa os fios de cabelos, o homem comete o ridÃculo.