Numa entrevista a Rádio Difusora de Mossoró no dia 21 de julho de 2020, o senador por Alagoas, no Pros, ex-presidente Fernando Collor de Mello, falou sobre diversos assuntos. Um, em especial, foi o de sua saída da Presidência da República em 29 de setembro de 1992, por 441 a 38 votos. Foi alcançado por processo de impeachment.

Collor, primeira-dama Rosane Collor e o helicóptero do último voo (Foto: Roberto Stuckert Filho/O Globo)
Mas, horas antes da decisão congressual, ele assinou sua renúncia, para tentar se livrar dos efeitos do afastamento compulsório, em sua vida política.
À emissora, ele narrou como foi se sentir fora do poder, ainda no poder. A solidão e o desprezo instantâneo que consomem o derrotado.
Reportou, que chegou a ordenar que fosse providenciado um helicóptero e desejou sobrevoar Brasília antes de deixar o cargo presidencial. Tudo providenciado, em voo, orienta o piloto para fazer uma manobra para levá-lo a outra área que queria ver.
– Infelizmente, nós não temos mais combustível – respondeu quem comandava a aeronave.
Eleito o presidente mais jovem do país em 1989, aos 40 anos, naquele instante Collor percebeu que não era mais nada, não mandava mais em nada. Sentiu que tudo tinha acabado.
Era o fim.
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É estarrecedor como essa figura ainda voltou a ter tanta relevância no cenário político. Deveria ter esse sobrevoo o levado para o ostracismo perpétuo. Não passaria necessidades, já que é um homem rico de família rica, mas jamais deveria ter sido eleito novamente a cargo algum.
Ainda foi melhor que Bolsonaro.
Xô Satanás.
O Collor e o bolsoLIXO são dois ídolos de barro, forjados em mentes doentias de eleitores carimbados como analfabetos políticos. Ambos reúnem um perfil personalístico de identidade similar em grave psicopatia e irascibilidade. Em termos de intensa corrupção, são compatíveis em farsante homogeneidade do disfarce. Tenho dito.