…”Nada podeis contra a carícia da espuma”/ disse aquele que chamei de o “barbeiro de Lisboa”,/ Eugênio gênio de Andrade./
Quando ouvi de um bêbado/ que a solidão era um luxo/ esnobei./ Tempos de fugas e multidões./
Não fujo mais/ ou fujo de agrupamentos e seitas./ Continuo encantado com as multidões./ Aquelas que cultivam hortas de liberdade./ As mais loucas,/ que a loucura é o alimento da luz.
Nos bares, prefiro-os cheios./ Desconhecidos, de preferência./ A menos que lá estejam Giovana, Felipe, Mariana, Leonardo./ Pela ordem de chegada./ Não no bar,/ na vida. E todos os agregados/ por eles carregados.
A solidão rega plantas,/ fermenta cerveja,/ estuda gestos,/ conhece o silêncio./
E faz barulho/ quando o calar é cumplicidade/ com a estupidez.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Há uma poesia de Ronaldo Cunha Lima, sobre a solidão, que acho maravilhosa, ela diz:
“Eu amo uma mulher que não existe.
Mas a vejo sempre, conversamos muito e lhe quero bem.
Tem muitas faces, não sei seu nome e, se nome tem.
Só sei que quando eu estou triste,
Ela então existe e de repente vem
Confortar-me a alma,
Trazer-me calma e me fazer bem.
E a quem me indaga:
– Que forma vaga de amar alguém?
Eu nada escondo e então respondo, como convém:
– É meu coração, na solidão, SEM TER NINGUÉM!
Prefiro Zé Limeira:
“Tudo que eu dixé agora,
Vocês note no caderno:
A feme do pato é pata,
O macho de perna é perno.
Seu Heleno me arresponda
Qual é o macho de onda,
Qual é a feme de inverno”!
O Poeta do absurdo.
Recentemente, em Ouro Velho, Cariri Paraibano, Geraldo Amâncio cantava com Ivanildo Vilanova, e o mote era: ERA ASSIM QUE JOÃO FAZIA QUANDO CANTAVA O SERTÃO.
Geraldo disse:
Segredo ninguém descobre,
JOÃO nasceu abençoado
Prá Martelo agalopado,
Seu nome não tem quem dobre.
Nasceu pobre, morreu pobre;
É essa a história de JOÃO
Não possuía um milhão
Mais verso bom possuía,
ERA ASSIM QUE JOÃO FAZIA QUANDO CANTAVA O SERTÃO.
Era uma homenagem ao poeta João Paraibano, conhecido como maior poeta a cantar o sertão.
Eu estava lá, e vi!
Gostei demais!
Mudaria o final:
“- É meu coração, na solidão, TENDO ELA COMO MEU ALGUÉM!”
Lindo.
Obrigado!
Ô primo François de Silvestre Gomes e dona Mariana Alencar Gomes. Não sei porquê, mas a sua inconfundível poesia me acendeu um alumbramento que me fez lembrar o modesto e acolhedor Bar do primo Dinho dos Santos, em Martins. Ir aquele paraíso serrano e não salivar uma geladíssima cerveja é o mesmo que ir a Roma e não ver o sumo Pontífice. Ah !. Aproveito para enviar forte abraço para o fraternal primo Silvestre Filho, extensivo aos demais primos.
John Clodô diz:
– Me caguei tooooooooda….! Vou me limpar e já volto.
Só corrigindo os nomes sem alterar o parentesco. meu nome é François Silvestre de Alencar. Minha mãe era Mariana Suassuna de Alencar e meu pai Silvestre Gomes de Souza.
O pai da minha mãe, sim. Chamava-se Joaquim Gomes Pinto. Era filho de Bisinha Suassuna. Francisca Perpétua Suassuna (Bisinha) era irmã de Alexandrino Suassuna, avô de Ariano Suassuna. Alexandrino nasceu no Martins e constituiu família em Catolé do Rocha. Esse Gomes do meu avô materno nada tem a ver com o Gomes do meu pai, que era filho de Serra Talhada, antiga Vila Bela. Quanto ao sobrenome Pinto é o mesmo do seu nome. Da chapada do Apodi, de onde vêm meus tetravós Raimundo Sales e Mariana Felícia.
O Alencar vem do Juiz do Exu, PE, João Antunes de Alencar, que era Juiz de Martins quando da proclamação da República. Aqui ele ajustou o casamento de sua filha Guilhermina, minha avó, com o filho de Bisinha. Esse juiz, meu bisavô, era sobrinho neto de Bárbara de Alencar. Bárbara era filha do Exu, mas radicou-se e tornou-se líder política e revolucionária no Crato, CE. Era avó de José Martiniano de Alencar.
Trecho na Wikipedia sobre Bárbara: “Bárbara Pereira de Alencar nasceu no dia 11 de fevereiro de 1760 em Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Exu, sertão de Pernambuco, na Fazenda Caiçara — pertencente ao patriarca da família Alencar, o português Leonel Alencar Rego, seu avô. Adolescente, Bárbara se mudou para a então vila do Crato, no Ceará, casando-se com o comerciante português José Gonçalves do Santos.[4][5]
A heroína republicana era mãe dos também revolucionários José Martiniano Pereira de Alencar e Tristão Gonçalves, e avó do escritor José de Alencar.[6][7]
No contexto da Revolução Pernambucana de 1817, foi presa e torturada numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção. É considerada, portanto, a primeira prisioneira política da História do Brasil.[8][9]
Morreu depois de várias peregrinações em fuga da perseguição política em 1832 na cidade piauiense de Fronteiras, mas foi sepultada em Campos Sales, no Ceará. Seu túmulo está em processo de tombamento”.[10]
Procurando um pouco mais, Bárbara Alencar não foi só a primeira presa politica, mas também foi a primeira Presidente do Brasil.
Assim consta na história do Crato.
Forte abraço Mestre.
Em tempo, primeira mulher Prisidente do Brasil.
O Piu Piu erôooooooou….!