Os times de futebol de Mossoró caíram na mesma tentação da imprensa nativa: a dependência da prefeitura.
Hoje, uma e outra, amargam sufoco. Não conseguem andar com as próprias pernas e pensam – de forma equivocada, que o poder público tem obrigação em sustentá-los.
De forma alguma.
Nas duas atividades, num ambiente capitalista, o que deve mantê-los vivo é a competência gerencial advinda de um natural sobe e desce da livre concorrência.
Especificamente no futebol, existem várias experiências vitoriosas no país, com aposta em divisões de base, transformação de time em clube-empresa e uso competente do marketing.
O dinheiro do cofre público entorpece e limita a capacidade de trabalho. O que vem "fácil", vai fácil.
Como Albert Eistein, eu acredito que "a dificuldade é a mãe da invenção". O futebol e a imprensa precisam se reinventar. Eis a oportunidade.
O atalho do erário não passa de ouro de tolo. Um dia a fonte seca. O pior é que transforma gente em sabujo. Meros vassalos. Com a bola nos pés ou no bolso.
O Potiguar é um dos raríssimos casos,em que o time tem um clube,aliás,hoje em local valorizadíssimo,mas,a ‘corja’ que por lá se sustenta,só pensa naquilo,a incompetencia impera,e,a sua grande maioria,não tem nenhuma identificação,nem com o clube,nem com o time.Homi,vá cagar!
CONCORDO EM 100% COM ESTA OPINIÃO
O grande problema que vejo é que, salvo raríssimas exceções, veem o futebol como um passatempo, diversão ou até mesmo pelo encorajamento de outros para que assumam a presidência de um clube, sem nem ao menos ter tido noção do que é gerir um clube de futebol. Um grande erro que todos enxergam, menos os dirigentes, já que isso ocorre ano após anos, é que o “planejamento” é feito para durar tão somente até o fim do campeonato estadual e depois fecham as portas, quando não inventam de colocar o time em campeonato a nível nacional por pura empolgação de torcedores que se quer vão ao nogueirão e quando vão já vão certo e com o único intuito de criticar, a tudo e a todos.
Sobre a imprensa, tenho uma visão bem particular: Se não mudarem o jeito arcaico de ser, narrando e comentando jogos não usando da imparcialidade, faltamente perderão (se não já perderam) a credibilidade e estarão fadados a comentarem jogos dos campos da Caixa D’água e Reffesa (com todo respeito aos desportistas que lá jogam). É preciso uma mudança de postura urgente.
Se existe uma ação corretissima da prefeitura, esta é uma delas. Não faz sentido algum, o poder público investir no futebol, apenas para agradar alguns que não tem dimensão do prejuizo causado ao erário. Ao invés de investir no futebol, invista na saúde que hoje é precária, educação que precisa de passar por grandes transformações.