A administração do Mossoró West Shopping (MWS) está com uma missão quase impossível: colocar fim à ‘esquadrilha de moscas’ que diariamente ocupa seu ambiente interno, da Praça de Alimentação às suas lojas de produtos/serviços diversos.
A tarefa não é fácil. E não se pode dizer precipitadamente que não tenha ocorrido empenho à eliminação desse incômodo inaceitável num equipamento mercantil com tais características. O esforço é cotidiano e frenético, mas sem êxito.
Desde sua inauguração há mais de quatro anos, o MWS teve pelo menos duas empresas especializadas em pragas e detetização – com conceito no mercado – atuando no local. Sem sucesso. Perderam feio a guerra para esses “dípteros” (animais que possuem duas asas).
A praga, de fazer inveja às maldições que teriam assolado o Egito, conforme contam as sagradas escrituras, tem demonstrado enorme resistência. Fazem acrobacias e transitam soberanas, imponentes, de ‘nariz empinado’. Não parecem se incomodar com a impertinente presença humana, coabitando o mesmo espaço comercial.
As moscas tornaram-se habituês do lugar. Revelam um lado refinado e chique, como se fossem de uma nova espécie: a ‘Musca Patricinha’.
Sentem-se bem entre mármores, escadas rolantes, granitos, colunas e vitrines iluminadas. O que não chega a ter a concordância da clientela capitalista, obrigada a dividir mesas, cadeiras e os espaços físicos do shopping com esses insetos gosmentos. Eles, de graça; o consumidor, pagando.
Fala-se no shopping, na contratação de uma terceira empresa, sob custo não revelado, para finalmente bani-las. Colocar um fim no problema. Se a nova tentativa falhar, o jeito é recorrermos à turma da lagoa: os sapos. A partir daí, passaremos a testemunhar uma batalha de caráter biológico, com esse exército saltitando entre nossos pés, em lojas e corredores, numa cruzada definitiva.
Predadores naturais das esvoaçantes moscas, os batráquios podem ser chamados a essa ‘deliciosa’ (para eles) refeição. Não duvidemos. Uniriam o útil ao agradável. Com sorte, podem até realimentar o lirismo dos contos de fadas, cedendo um beijo para quem acredita poder descobrir um príncipe encantado em seus lábios finos e gélidos.
Quem duvida, heim?
Princesas, candidatem-se! Moscas, cuidem-se!
Caro amigo/jornalista/beatlemaníaco Carlos Santos. Além de seu comentário informando a contratação de uma nova empresa para a eliminação das moscas do shopping, gostaria de contribuir com minha sugestão. Seguinte: cada frequentador que adentrasse no MWS receberia, logo na ‘portaria’, uma raquete, estilo dos grande jogadores de tênis, entrelaçada de arames, que possui uma ligação através de pilhas grandes, provocando um choque ao ser tocada, conhecida com o sugestivo nome, por sinal muito apropriado para o ambiante “in”, em inglês de ‘eletronic mosquito trap’.
O equipamento necessita, como todo produto ‘importado’ da China, de um aquecimento muscular, para seu manuseio, portanto, a administração do shopping providenciaria, em contra partida, instrutores para orientar os usuários, à maneira correto da utilização das raquetes.
Vale lembrar que, cada mosca atingida pelo objeto provoca um som tipo ‘tec’, o que seria fantástico pois, ao invés de fazer compras e/ou divertir-se na praça de alimentação, os recém dedetizadores provocariam uma sinfonia orquestral no ambiente. Tec, tec, tec…
Que tal, não seria uma maravilha, hein???
Ah! não estou cobrando nadica de nada pela dica. Nem um chopp.
Não sei por qual motivo as lojas do shopping não estão ligando os ar condicionados. Aquela loja de jogos eletrônicos tá impossível ficar ali dentro. Da metade prá frente ninguém suporta o calor. O supermercado também tava um forno hj. O que será que tá acontecendo?