É relativamente confortável, hoje, a posição da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) para as eleições municipais de Mossoró, em 2012. Parece um paradoxo, para quem vem de duas derrotas consecutivas à disputa, mas não é.
Vou tentar explicar.
Larissa é hoje o único nome em evidência, à espera apenas do momento de ser oficializada como candidata, capaz de suplantar o provável adversário do governismo municipal.
Ao mesmo tempo, ainda tem a simpatia para se tornar direta ou indiretamente, a candidata dos seus "adversários".
Vou tentar ser mais claro, pois quem não conchece bem a política paroquial de Mossoró, jamais entenderia essa miscelânea. Não é fácil mesmo.
A deputada estadual faz oposição ao governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM). Já em relação ao governo estadual, com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), prima de sua mãe, deputada federal Sandra Rosado (PSB), a relação é outra: de respeito mútuo e nenhuma hostilidade.
Após duas campanhas fracassadas à Prefeitura de Mossoró, Larissa fortalece-se por diversos fatores, mas quase todos estão ligados ao pífio desempenho de quem foi eleita duas vezes: "Fafá".
Alheia à própria administração, que tem o "timão" nas mãos do irmão caçula Gustavo Rosado (PV), seu chefe de Gabinete, a prefeita virou cabo eleitoral da deputada. Sua gestão sofrível revela que Mossoró foi vítima – em duas campanhas (2004 e 2008) – de um enorme estelionato eleitoral.
Ao mesmo tempo, Fafá pôs em xeque o próprio comando e liderança do sistema ao qual pertence, a cargo do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido de Rosalba. Ele foi banido das proximidades do governo municipal, onde esperava ter influência como nas três gestões da mulher.
Homem-bomba Hoje, Carlos trabalha prioritariamente com a hipótese de fazer um candidato para concorrer em condições de vitória contra Larissa. Sabe que é possível vencer. Mas a conjectura de um apoio velado à parlamentar, não pode ser completamente descartada.
O grande projeto de Carlos, em verdade, já foi alcançado: chegar ao governo do Estado, onde seu pai esteve com a eleição de 1950, mesmo que para gestão muito curta, devido acidente aéreo fatal.
O outro sonho, é o da unificação familiar em torno de sua liderança. O "tio Vingt", ex-deputado Vingt Rosado, pai de Sandra, foi sempre seu ídolo político, desde o tempo em que a família era una.
Mesmo que o temperamento indócil da prima Sandra e o dele, pareça um ponto excludente entre ambos, há uma maturidade política comum: já foram mais irascíveis. Tidos como "ruins" no passado, no boca-a-boca das ruas, tornaram-se leves depois do advento do agitador cultural Gustavo Rosado – no obscuro papel de "líder".
O que poderá levá-los a essa formatação de poder, dividindo conquistas, da comuna mossoroense ao Rio Grande do Norte, é justamente a ameaça que se tornou o primo Gustavo Rosado. Ficou incontrolável. Um homem-bomba. Estorvo.
O poder politicamente obtuso, administrativamente caótico e eticamente questionável que marcam a passagem de Gustavo pela prefeitura, é uma ameaça não apenas ao futuro do "rosalbismo" esquema de Carlos, mas todo o clã Rosado, como oligarquia política. Eis a chave para uma união dos Rosado, para seccionar esse "elo fraco".
Se for para entregar a prefeitura a um não-Rosado, com Gustavo no papel – novamente – de "prefeito de fato", Larissa pode ser o desaguadouro do apoio do casal Carlos-Rosalba.
A princípio, essa é uma possibilidade, não uma certeza. Entretanto uma grande possibilidade. Existe uma ameaça comum, endógena, intestina. A composição teria uma boa justificativa.
* Veja também AQUI uma matéria analítica deste Blog, com outra abordagem sobre esse mesmo tema, contraponto para ajudar no debate: Larissa não deve unir os Rosado, de fato, em 2012;
E AQUI também: O sonho Rosado da União em torno de Larissa em 2012.
Foto – (Jefferson Lira) – Larissa tem posição confortável, sobretudo graças ao "cabo eleitoral" Fafá Rosado & Cia
Carlos, ela ainda precisa combinar isso dentro de casa. Para quem conhece a família de Sandra e Laire não é dificil decifrar o que está por trás das palavras do vereador Lahyre Neto: “O PSB deverá ter, sim, candidato ao Executivo municipal. Não há, entretanto, definição de nomes.” , que as repete sempre que possível.
CONSIDERANDO que o país vive hoje um clima de tranquilidade econômica com o sétimo PIB do mundo, não há como os partidos de esquerda em solo mossoroense não seunirem para combaterem para combaterem a vetusta oligarquia político-familiar numerada, até por que à estes compete dar o troco à ala Rosadista liderada por Sandra e Larissa Rosado, que trataram com veemente desdém a candidatura do companheiro HUGO MANSO ao Senado em 2010. Os partidos de esquerda mossoroense tem que retomarem o rumo das mudanças, NUNCA repetindo o erro grosseiro de 2008, quando foram usados como buchas de canhão,imprimindo caráter de mudanças,quando a eleição de Larissa representaria nada mais, nada menos, que a manutenção da oligarquia. ACORDEM COMPANHEIROS!.
huuuummmm… essa blusinha azul toda carregada de ROSAS …sei nao viu? Seria então ocasionado sem pretenção alguma?! Decifra-me¿? Ou eu te devoro.
vem vamos embora que esperar nqo e saber ,quem sabe faz a hora nao espera acontecer…..
nunca houve um momento tao importante e bom de se aproveitar como esse,chegou a hora da esquerda de MOSSORO ganhar as eleiçoes,no momento oportuno ,direi quem tem condiçoes de ganhar de LARISSA ROSADO,pq desses que estao ai.sendo lançados,O EX DEP CARLOS AUGUSTO,como grande conhecedor de politica,sabe que nenhum ganhara dela,vamos p frente.
saudaçoes herzoguianas,grande jornalista
ficarei muito feliz,pois rosado e um sò,nao existe duas familia rosado existe sò uma,e estamos aqui para aconpanha a nossa familia,