A verdadeira história da construção do “Complexo Viário da Abolição”, em Mossoró, precisa ser contada.
Esse equipamento viário com cinco viadutos, cerca de 17 quilômetros e custo superior aos R$ 72 milhões, se arrasta há mais de quatro anos e não tem data para ser concluído, cheio de problemas e situações até bizarras.
O Ministério Público tem papel decisivo nessa narrativa.
Obra é um monumento à esperteza com dinheiro público e desfaçatez quanto ao compromisso com o contribuinte.
Pobre Mossoró!
O preço da obra não combina com a qualidade do serviço. Com as chuvas que caíram, já começaram a aparecer as primeiras rachaduras e infiltrações. Tomara que não caia sobre nossas cabeças…
Observa-se que na cidade de Mossoró, obras estruturantes têm apresentado um baixo nível de qualidade.Sempre apresentam erros ,tanto técnicos, quanto na baixa qualidade do material empregado na obra. Por exemplo, o asfalto utilizado para pavimentação é péssimo e de baixa resistência. A pavimentação a paralelepípedo é feita com PEDRA CALCÁRIA que não permite aderência perfeita com componentes agregados. A pedra para pavimentação correta é a BRITA, aquela de cor cinza.
Uma manhã, caminhando em direção a UNP, observei um operário da construtora compactando terra com um cepo de madeira. Instrumento que se usava na feitura do piso das casas de taipa. Esta cena me fez recordar a minha infância lá nos anos 60. Esta é uma, das muitas razões que me deixam escabreado com a qualidade desta obra.
Uma das piores obras que já vi até hoje!
Caro Carlos, boa tarde. Com relação A verdadeira história do Complexo Viário da Abolição. Gostaria de acrescentar: Sem Sorte.
É uma vergonha. Todos os viadutos com problemas. Buraqueiras na parte inferior. Sem iluminação e sem passarela. De quem é a culpa? Da prefeitura que errou na elaboração do projeto? Do governo do Estado que executa a obra? Ou do Governo Federal que não fiscaliza?
Eu sabia.
Não precisava ter nenhum conhecimento em engenharia para ver, desde o inicio, que o projeto em si era e é para mostrar a população e visitantes que Mossoró é uma cidade desenvolvida, como se viaduto fosse sinônimo de desenvolvimento.
Conforto e praticidade no transito, foram deixados, literalmente, em segundo plano. Deu no que deu.
Chamar essas 5 “pontes sem água” de viadutos é muita vontade de se ter um viaduto, isso lá no interior se chamava de “pontilhão”. Todos estes desmandos deve-se a falta de fiscalização das três esferas, Federal, Estadual e Municipal e aí sem fiscalização a farra com o dinheiro público é uma beleza. O nosso Ministério Público (Privado), deve achar que estes desmandos não são da sua alçada, só sendo, por que razões para intervir tem aos montes.
Nota do Blog – Isso mesmo, Moura. Abração.
Só lembrando que já ocorreu atropelamento com vítima fatal.
Vamos ver o que vao fazer com aquele viaduto do alto de São Manoel. Sobre o da Leste Oeste, sabem quando sairá do papel? No dia de São Nunca.
Apenas vale lembrar que a atribuição para investigar tal obra é do Ministério Público FEDERAL!
NOTA DO BLOG – Exato, doutor. Para lá vão ser encaminhadas algumas informações extremamente interessantes. Abração