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sexta-feira - 12/07/2024 - 10:30h
Investigação

‘Abin paralela’ espionou autoridades e favoreceu clã Bolsonaro, diz PF

Abin é órgão para cumprir papel apenas institucional (Foto: Marcelo Ferreira/Estado de Minas)

Abin é órgão para cumprir papel apenas institucional (Foto: Marcelo Ferreira/Estado de Minas)

Do Canal Meio e outras fontes

O monitoramento ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) incluiu políticos, magistrados e jornalistas, segundo as investigações da Polícia Federal. A chamada “Abin paralela” também produzia dossiês e disseminava notícias falsas contra adversários. Na decisão que autorizou a Operação Última Milha da PF, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes diz que as investigações mostraram que a “utilização dos recursos da Abin” teve o objetivo de “obter vantagens políticas”.

Entre as autoridades monitoradas estão o próprio Moraes, Arthur Lira (PP-AL), que preside a Câmara dos Deputados, e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), assim como as jornalistas Mônica Bergamo e Vera Magalhães. A Abin utilizou um programa chamado FirstMile para monitorar a localização de alvos pré-determinados por meio dos aparelhos celulares. (Globo)

E a PF encontrou o áudio de uma reunião em que Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada, e o ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” contra o senador Flávio Bolsonaro. Segundo aliados, o ex-presidente está furioso por Ramagem ter mantido no celular um áudio tão comprometedor. (Estadão e Globo)

A estrutura da “Abin paralela”, segundo a PF, mandava marcar o vereador Carlos Bolsonaro em postagens nas redes sociais com fake news que miravam adversários políticos. Também foi utilizada para produzir provas a favor de Jair Renan, que era alvo de um inquérito pela suspeita de tráfico de influência. (Globo)

Os detalhes do caso foram divulgados depois que Moraes levantou o sigilo da quarta fase da Operação Última Milha, realizada ontem. A PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. (UOL)

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Pedro Rodrigues diz:

    Bolsonaro tramou e agiu proativamente antes e depois de eleito para dar um golpe no Brasil e destruir as instituiçoes e a propria democracia do pais. E ainda tem quem o defenda!

    Bolsonaro està abaixo de questoes ideologicas. É um criminoso vil e costumaz, e merece ser varrido da vida publica.

  2. Marcos Pinto diz:

    Alô Pedro Rodrigues !. Faço minhas as suas oportunas palavras.

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