Por Marcos Pinto
As pedras do tabuleiro político estão se movendo. Engana-se quem pensa que alguém tem eleição certa e garantida.
A missão da Rosalba Rosadus, é não ficar de fora da vida partidária e política. Nesse plano adrede montado pelo seu esposo, entra novamente em cena o velho e já manjado marketing enganoso, com divulgação de pesquisas com resultados que sinalizem para iminente vitória garantida.
Se já tinham “combinado com os russos”, foi a pergunta sarcástica feita por Mané Garricha ao seu técnico depois de receber dele todas as instruções para liquidar o time soviético. É o que está acontecendo com o povo mossoroense, que está a se perguntar:
– E nós, somos apenas um detalhe? Querem nos utilizar como massa de manobra para chegar ao poder?
– Será que merecemos tamanho e ruidoso tapa na cara?
Em se concretizando, o anúncio será uma verdadeira afronta ao eleitorado mossoroense. O Sandrismo/Larissismo apoiará Rosalba Rosadus, caso ela consiga viabilizar judicialmente sua candidatura para prefeito, tendo Fafá Rosadus (PMDB) como candidata a Vice-Prefeito. Como se já estivesse sentada na cadeira de Prefeito, se compromete em apoiar o candidato Henrique Alves (PMDB) para governador em 2018, e as candidaturas à reeleição do José Agripino (DEM) e do Garibaldi Alves (PMDB) ao Senado.
Esse entendimento além de espúrio é vergonhoso, por tentar envolver a Prefeitura de Mossoró, numa negociação afrontosa e desrespeitosa para com a população, que já não admite servir novamente de massa de manobra política.
Várias são as incertezas para lastrear tal acordo: Rosalba, Sandra, Fafá, José Agripino e Henrique Alves não sabem sequer se a justiça eleitoral irá deferir o pedido de registro de candidatura da Rosalba Rosadus, já que aparece na relação de candidatos ficha-suja, como também não sabem se o eleitor de Mossoró aprovará a volta dos Rosadus para a PMM.
E os demais partidos aliados teriam que abdicar de ter um projeto para o futuro; a sociedade não aceitaria saber que a PMM seria transformada em balcão de negócios.
Ao final, aparecerão perguntas parecidas com a de Mané Garrincha:
– “Já combinaram isso com o eleitor?”
– “Já consultaram o povo sobre os acertos feitos nos bastidores e na calada da noite, sem o mínimo de discernimento quanto à aceitação ou não?
– “Por acaso, a Rosalba Rosadus será prefeita nomeada, sem eleição?”
A revelação desse acordo, não passa de um ato autoritário e desrespeitoso com o povo de Mossoró. Um cambalacho político pra eleger a Rosalba Rosadus e garantir o PMDB no poder em 2018, como se o povo fosse um simples joguete nas mãos dos que tramam em busca de manter-se no poder.
Em meio a tudo isto há, ainda, as composições urdidas nos subterrâneos dos partidos políticos que ainda estão vinculados ao prefeito Silveira, mesmo que de forma quase imperceptível. Pode ocorrer pressão financeira escandalosa e inadmissível de candidatos tidos como donos de portentosos índices econômicos, sobre os humildes presidentes de conselhos comunitários, espécies de líderes tupiniquins.
Essa pressão terá como objetivo, como sempre, provocar um estado de ansiedade pela atual crise que vive o país, que irá contribuir para a desestabilização de candidaturas que evidenciem um perfil de pobreza franciscana, condicionando as opções e as escolhas de quem deveria decidir em consciência e livremente, sem pressões nem coações de cunho econômico.
Pronto !
– Xeque- mate !
Marcos Pinto é escritor e advogado
Só não é com meu voto!
sem duvidas o povo tem que acordar deste sono …….!