Um dia após a Polícia Federal interditar duas cooperativas de leite em Minas Gerais suspeitas de adulterar o leite, o deputado José Adécio (DEM) relembra episódio parecido em termos de RN.

O parlamentar é claro: “O que foi mostrado no estado mineiro já aconteceu no Rio Grande do Norte. A CPI do Leite comprovou através de exames laboratoriais que existe urina, coliformes fecais e substâncias químicas no leite distribuído em vários laticínios.”

A Comissão Parlamentar de Inquérito foi instaurada em 2003, durante o governo Wilma de Faria (PSB), para apurar as irregularidades no Programa do Leite. Segundo o relator da CPI do Leite, diante de tantas evidências, na época foi sugerido o descredenciamento de algumas usinas. 

“O resultado da CPI foi um relatório encaminhado ao Governo do Estado, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas e à Procuradoria do Rio Grande do Norte. No entanto, pelo menos até o momento não se tem notícia de que as usinas denunciadas tenham sofrido alguma penalidade”, diz Adécio.