Empresário do setor de beneficiamento de castanha, Ademus formalizou mudança de domicílio eleitoral. Estava ladeado pelo irmão e pré-candidato a prefeito Ademar Ferreira (PSB), executivo em sua fábrica localizada em Mossoró, além do filho Ferreira Júnior (PSB).
Enquanto isso, na "Rádio Centenário" um rol de entrevistados exaltava Ademus e a luta oposicionista.
No programa "O fato em debate", conduzido pelo jornalista Thurbay Rodrigues, o diretor do "Hospital Regional Doutor Agnaldo Pereira", Rivelino Câmara; vice-prefeito dissidente Assis de Romão (PSB); presidente local do PMDB, Alcivan Viana; vereador Édson Moraes, o Pelé (PMDB), além do ex-candidato a prefeito Raimundo Hélio (PSB) e o ex-prefeito Júnior Gurgel (PR), os dois últimos por telefone, conclamaram o eleitor a mudar Caraúbas.
Rompido há poucas semanas com o prefeito, a quem apoiou de forma decisiva em 2004, Ademus manteve seu estilo de discrição e comedimento. Evitou entrevistas, mas falou informalmente com repórteres da emissoras. "Ademar não é um irmão, é como um filho para mim", comentou.
A convicção que Eugênio tenta demonstrar, publicamente, é que terá o apoio da governadora Wilma de Faria (PSB) à reeleição. É pouco provável, sobretudo após publicamente revelar vínculo com o senador José Agripino (DEM) – adversário da governante.
Vinculado diretamente à governadora, Ademus recebeu sinal verde para trabalhar outro nome à sucessão. Faz isso com o próprio irmão, Ademar.
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