O adiamento pela quarta vez do julgamento de processo, em que a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) sofre ameaça de cassação (veja matérias abaixo), estica o drama. Mas não vejo como mau presságio à congressista.
O que parece definitivamente sedimentada, é a existência de um litÃgio de aura muito mais polÃtica do que jurÃdica. Infelizmente.
O duelo de bastidores coloca a senadora no meio de um cabo de guerra, que se esgarça e compromete sobretudo a imagem do judiciário. Minha ótica é que essa nova suspensão empurra o TSE para o canto de parede.
Se existia a segurança de votos à sua cassação, por que mais "um tempo?"
A informação corrente era de que no dia 16 passado, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito estaria com voto pronto. Ele pedira vistas no processo na sessão do dia 9 último.
Sem entrar na pauta de hoje à noite do TSE – que este Blog acompanha ao vivo desde sua abertura, às 19h6 -, o voto-vistas de Carlos Direito está em xeque. Agora, sim, sob óbvia suspeição.
Adiante, na sessão que deverá apreciar de vez os autos do processo, o TSE assumirá um papel de inquisidor ou de corte eleitoral imparcial.
Rosalba respira por "aparelhos", mas esse fato não é uma extrema-unção. Contudo, lógico, impossÃvel se garantir que ultrapassará mais esse cipoal.
Tudo pode acontecer.
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