A diretoria da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN (ADUERN) prepara novo movimento para a próxima segunda-feira (26). Vai fazer um ato público em frente à Governadoria, em Natal.
A mobilização, com transporte e garantia de alimentação para os manifestantes de Mossoró, Assu e outras cidades, começará logo cedo da manhã. Uma audiência com o governo está marcada para as 11h.
O professorado da Uern chega hoje (sábado, 24), a 107 dias de paralisação. A instituição é o único foco de greve no serviço público estadual. Os grevistas cobram salário em dia e calendário de pagamento.
Leia também: Greve é mantida; manifestantes vão “exigir” proposta do governo.
Nota do Blog Carlos Santos – O governo Robinson Faria (PSD) não tem no momento meios seguros para garantir pagamento em dia e calendário. Isso é fato.
Se não houver uma flexibilização no diálogo, com recuo dessa postura recalcitrante, a greve vai continuar.
A integração entre governo, sociedade e instituição é a melhor saída. Questão de se utilizar o princípio da razoabilidade na negociação.
Até hoje, as últimas quatro greves da Uern produziram 426 dias de paralisação. Isso representa mais de dois anos e meio sem período letivo.
A atual chega aos 107 dias hoje. A anterior somou 147 dias em 2015.
O Sistema de Seleção Unificada (SISU) vai mostrar em seu balanço final o estrago corrosivo de mais uma greve à imagem da Uern. Ela afugenta novos estudantes e esvazia cursos. Também prejudica mais de 11 mil acadêmicos.
Se não sobrar uma gota de bom senso, talvez não reste muito mais a juntar depois.
Anote, por favor. Cobre-nos.
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Com essa greve elástica e irresponsável, a Aduern apenas prova que a Uern é tão imprestável ao RN quanto o desgoverno Robinson Fria. Quando deveria empenhar-se em provar exatamente o contrário: que qualquer governo passa (inclusive um desgoverno indigno como esse), mas a Uern permanece, porque tem compromisso efetivo com a sociedade. Lamentavelmente, porém, não é ao que assistimos.
Nuncisquêça: a ‘ala radical’ é a responsável pela elasticidade da greve.
Esse governador está muito equivocado, professores insatisfeitos, policiais insatisfeitos, boa parte dos servidores da saúde insatisfeitos com seu governo. E agora tudo isso junto num ano eleitoral. Uma beleza!
Longe de mim querer defender o governado Robinson, até porque ele não merece essa defesa, porém, a minha experiência de vida mostra que assim como um artista vive do aplauso, o político vive e sobrevive da popularidade, ou seja: nenhum governante é impopular porque decide por conta própria sê-lo; nenhum governante atrasa salários porque quer e porque decidiu ser ruim para o povo. Entendo que quando não paga é porque realmente não tem os recursos para pagar. Agora devemos cobrar uma investigação dos motivos que levaram o Estado a não ter esses recursos.
Eu vejo com muita preocupação a situação da nossa UERN e da maneira como a Aduern e o sindicato da categoria tem conduzido essa greve. O motivo da greve é justo sim, entretanto, a radicalização do movimento em razão da equivocada ação dos sindicatos confundirem politica sindical com politica partidária, me preocupa.
Greve contra quem? Governo?
Ele não existe, portanto greve contra ninguém.
Tem lógica?
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