Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, se defendeu da acusação de que teria comandado um esquema de fraudes em licitações para a contratação de empresas terceirizadas, e de que seria ‘o dono do Senado’.
Lotado hoje no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), Agaciel disse, na entrevista ao O Globo, que está trabalhando na produção de um dicionário biográfico dos 1.308 parlamentares que já passaram pelo Senado, cujo primeiro dos seis volumes deverá sair no início de junho.
O Globo – O senhor não é sócio de nenhuma empresa terceirizada contratada pelo Senado? E seus irmãos?
Agaciel – Tenho 22 irmãos, oito já morreram, 14 estão vivos, mas todos têm profissão. Tem engenheiro, médico. Não tenho nada em nome de terceiros. Imagine só que hoje há cerca de 200 a 300 empresas terceirizadas no Senado. Como dizem que sou sócio de todas elas sem apresentar um único documento? É tudo mentira. Estou pagando o preço de uma guerra política.
O Globo – O que o senhor vem fazendo desde que deixou a diretoria geral?
Agaciel – Estou trabalhando num projeto da Unilegis (Universidade do Legislativo), preparando um dicionário biográfico dos 1.308 senadores que já passaram pela Casa. Serão seis volumes, o primeiro sai em junho.
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