Os agentes de trânsito de Mossoró começam agora novo protesto pelas ruas centrais de Mossoró. É o segundo dia do movimento.
Desde que um dos colegas da categoria foi baleado em ação de trabalho na sexta (20), eles resolveram reagir em nome da própria segurança e outras melhorias à atividade.
Eles fazem uma espécie de "greve branca". Estão nas ruas, mas não autuam supostos infratores.
No dia passado, pela manhã, com carro de som, palavras de ordem e faixas que cobravam diretamente que a prefeita Fátima Rosado (DEM) assumisse o cargo de fato e não apenas de direito, os agentes assinalaram seu protesto. Hoje, novamente.
No momento, Mossoró conta com 58 agentes, num sistema municipalizado de trânsito.
Entre as principais reivindicações, os agentes cobram curso de segurança e defesa pessoal; uso de colete à prova de bala; convocação dos 33 outros aprovados em concurso, que aguardam o procedimento; aumento de 40% para 100% a gratificação por risco de vida e outros pleitos (* Com informações do Jornal de Fato).
* Depois trago mais detalhes sobre o movimento e estado de saúde do agente baleado, Ítalo Thiago, 23.
PORQUE PORTAR ARMA
Quem acha que portar uma arma de fogo é para qualquer pessoa, esta enganado. Realmente não é verdade, mais nós que vivemos dessa profissão, todos nós temos uma familia,
que espera que voltamos para casa no fim da labuta. Já deparei com todos os tipos de pessoas no meu trabalho, já resebi muitas ofensas e ameaças. Não queremos o porte de armas para intimidar o cidadão, nem mesmo para aqueles que nos ofendem com palavras ou nos ameaçam. Porque todo mundo tem direito de reclamar estando certo ou não, é um direito de todos, e nós agentes de transito não temos o direito de colocar uma arma na frente do cidadão só porque ele não concorda conosco. Não somos policia e nem queremos fazer trabalho dela. Não queremos o porte de arma a torto e a direito. Queremos passar por uma avalição, por profissionais verdadeiramente qualificados. Se alguns de nós não puderem usar, que não use. Sabemos que viloncia gera violencia. Só queremos proteger o maior bem que Deus nos deu, a nossa vida.
Sabemos da responsabilidade e risco que é portar uma arma, mas, não temos outro jeito, eu tambem fui contra ao porte,
por achar que não é a solução. já fui militar e já portei armas, continuo achando que não é a solução para violencia, mais é um meio de defender a minha vida. Temos que trabalhar, é nossa profissão, teremos que nos arriscar novamente,
teremos que enfrentar os mesmos riscos. Mas prefiro enfrentar tendo como me defender, e defender o meu colega. Não é para usar contra a sociedade, mas, contra aquele que não vem para questionar algo ou alguma coisa e sim para tirar a vida.
Carlos, boa tarde. Primeiramente lamentar o ocorrido com agente Ítalo. Em segundo, tenho minhas dúvidas se a Gerência Municipal que cuida do trânsito em nossa cidade está devidamente estruturada que possa dar resposta a sociedade para qual foi criada, daí invocar seu titular para dirimir tal dúvida que deve ser também da maioria da população, assim precisa – se saber ainda se os “amarelinhos” foram devidamente treinados para exercer referida função. Agora, como o número de agentes é muito pouco para atender toda cidade, razoável utilizá – los no centro disciplinando e até multando, se necessário, quanto a fiscalização fora do centro penso que uma parceria com as outras polícias seria de bom tamanho, trazendo assim maior ssegurança à população, bem como aos próprios agentes. Precisa também , que a sociedade entenda que os agentes de trânsito adequadamente treinados poderão prestar um excelente serviço a nossa cidade.
Não será a arma que vai resolver o problema, será que eles estão preparados para usar uma arma?
Na minha opinião o que aconteceu foi muita autoridade e pouca capacitação, jogaram os rapazes na rua com prouco treinamento, falta de experiência conta muito nessa hora.
É com diz o jornalista Carlos Santos o que falta essa patota aprontar?
Tenho pena da Prefeita Fafá que nunca administrou a cidade, deixando nas mãos de pessoas prepotentes e arrogantes.