Que ironia do destino e das urnas, hein!? A vereadora Larissa Rosado (União Brasil), candidata outra vez sem êxito à Assembleia Legislativa do RN, será o único mandato eletivo do clã Rosado a partir do próximo ano.
Ninguém mais.
A outra banda polÃtica da famÃlia, denominada de rosalbismo, trabalhou para de novo minar seus votos – assim como o fez nas eleições estaduais em 2018 e nas municipais de 2020. Mas, acabou não elegendo ninguém também.
Na medida em que buscou – e não conseguiu – a reeleição do deputado federal Beto Rosado (PP), o rosalbismo investiu na postulação do ex-prefeito de Governador Dix-sept Rosado Anax Vale (União Brasil), para suplantar Larissa.
Dr. Anax sequer teve seus votos contabilizados oficialmente: 16.821. Seguem sub judice. Larissa estacionou na quarta suplência com 10.665 votos.
Acordo quebrado em 2018
Na campanha de 2018, “unidos”, os dois grupos Rosados em tese teriam Larissa como única candidata à Assembleia Legislativa. O acordo foi esse, inclusive para que a então vereadora à época, ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB, hoje no União Brasil), desistisse de ser candidata à Câmara dos Deputados, apoiando Beto.
Contudo, o rosalbismo chegou ao acinte de trazer a vereadora natalense Nina Souza (PDT) para sua meca polÃtica, o SÃtio Cantópolis, apresentando-a como outro nome à Assembleia Legislativa. A própria Larissa estava presente.
Ela e seu grupo estrilaram (veja detalhes AQUI), lembrando que os candidatos da terra é que conheciam a realidade local. Mesmo assim, Nina ainda fez campanha na cidade e zona rural àquela campanha, sob o manto do rosalbismo. Obteve 554 votos, enquanto Larissa somou 17.753 em Mossoró.
Pleito municipal
Na campanha municipal de 2020, Larissa esteve a ponto de perder a vereança que almejava, substituindo a mãe Sandra. Outra vez sentiu na pele o fogo familiar. O rosalbismo apostou todas as fichas na eleição da então vereadora Aline Couto (PSDB) para superar Larissa.
A ex-deputada foi salva por um lapso de sorte capitalizando-se com 2.516 votos. Com a desistência de EmÃlio Ferreira (PP) da tentativa de reeleição à Câmara Municipal, boa parte dos apoios dele migraram para Larissa, na intermediação de um assessor do vereador. Foi por pouco. Muito pouco mesmo.
Agora, realmente só sobrou Larissa.
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Nós do Oeste e residente em Mossoró temos o que agradecer a toda famÃlia ROSADO, hora de dar um tempo e trazer novos nomes, pessoas e ideias.
Beto ou Larissa ainda serão candidatos contra Alysson e ou Vereador.
E o clã ruiu…!!!!
Salve engano, não recordo exatamente o ano, mas me parece que os Rosados já chegaram a ter num mesmo perÃodo entre legislaturas, a incrÃvel marca de 9 mandatos.
02 vereadores
01 prefeita
03 estaduais
02 Federais
01 Governadora
*PAIS DE MOSSORÓ!
70 anos no poder
Pra que mais essa gulodice pelo poder?
Eu desejo sorte para Larissa Rosado .
Contextualuzado : Os Rosadus, primeiramente, traçaram um plano que consistiu em simular rompimento polÃtico e familiar, “dividindo” em duas aulas para “chamar a atenção” da plebe ignara, que acreditou piamente no tal rompimento. Esta ardilosa estratégia transformou e consolidou a famÃlia como quadro dominante nos segmentos situacionista e oposicionista, o que fulminou qualquer ameaça de resistência e surgimento de liderança polÃtica fora do Clã Rosadus. Veio o ano de 1988 e a disputa para Prefeito com as candidaturas do médico Laire Rosado contra a médica Rosalba Rosadus, esposa do C.A. Rosadus. A Rosalba saiu vencedora, tendo sido eleita para mais três mandatos. Depois de acentuado processo de autofagia, “reuniram” (Rearranjo) novamente o Clã polÃtico-familiar já bastante queimado junto ao eleitorado MOSSOROENSE. A gélida união já não contou com o apoio popular. Após muitas marchas e contramarchas, deram com os burros n’água, terminando com um esquáludo capital eleitoral, com suficiência de conquistar apenas uma vaga no Legislativo municipal, disputada a duras penas. No pleito deste ano, o Clã Rosadus fez valer a máxima popular : “É tempo de MuricÃ. Cada qual cuide de si”. Deu no que deu. PÃfias votações com insucesso eleitoral. Triste e melancólico fim de uma Oligárquica famÃlia que comandou os destinos polÃticos e administrativos de Mossoró durante 70 anos. Fim de uma Saga.
O mal por si , se distroi