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terça-feira - 11/09/2007 - 07:15h

Aguarde! Vem aí a “TV Wilma”

Vem aí, a TV do Governo do Estado. A "TV Wilma", digamos assim.

Articulação técnico-política está em andamento em Brasília, nos meandros do Congresso Nacional e Ministério das Comunicações. A expectativa do governo estadual é que nos primeiros meses do próximo ano, o canal esteja no ar.

A TV estatal estará vinculada ao canal Rede Brasil (da União), ensejando importante potencialização de imagem institucional – e pessoal, claro – ao executivo. 

Os profissionais da mídia terão, também, mais uma significativa janela ao trabalho.

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Comentários

  1. Paulo Sérgio Martins diz:

    Caro colega — Antenado a tudo quanto diz respeito ao processo de implantação das TVs pública e digital em nosso país, creio que sou um dos, senão o primeiro mortal a exibir tal preocupação em nível governamental no RN. Aliás, passei meses a fio imerso nesse tema, no Departamento Estadual de Imprensa, sem contudo merecer o devido apoio institucional. De modo que resolvi abandonar o projeto, não sem antes pulverizá-lo à maior quantidade possível de interlocutores supostamente privilegiados da governadora Wilma de Faria. Isto por creditar que, dada a sua natureza perecível, seria irracional e mesmo perdulário tentar armazenar uma idéia desse tipo. E também porque sou vacinado contra o fogo fátuo que aflige sôfregas figuras palacianas indigentes de criatividade. Mas é bom saber que o assunto finalmente aportou na mesa de trabalho da governadora, que agora terá a oportunidade de marcar indelevelmente sua passagem pelo Executivo potiguar na área de comunicação social. Só resta esperar, entretanto, que esta nova TV pública não siga o mesmo exemplo (?) de suas congêneres da Assembléia Legislativa e da Câmara Municipal do Natal, transformadas desde o primeiro instante em generosos cabides de empregos que desrespeitam o contribuinte e afrontam a Constituição Federal. O Governo do Estado já dispõe de bons jornalistas em seu quadro de pessoal efetivo, muitos dos quais subaproveitados em suas funções. A propósito, eis aí uma excelente pauta para a recém-empossada diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais: cobrar publicamente a abertura de concurso público para essas TVs, de caráter igualmente público. Afinal, é o dinheiro do cidadão que está em jogo, não é mesmo?

    Abraço,
    Paulo Sérgio Martins

    PS – (Quem já viu post-scriptum em e-mail!) Transcrevo abaixo o teor de uma correspondência que encaminhara ao secretário Vágner Gutemberg. Não precisa divulgá-lo, claro, é apenas para que você tenha uma noção de meu interesse pelo assunto em tela.

    “Caro Vagner:

    Após ouvir o doutor Jaime Calado, creio ser você a pessoa com quem deveria ter compartilhado, desde o início, a idéia que me ocorreu de dotar o Governo do Estado de seu canal televisivo próprio. Identifiquei esta oportunidade quando do anúncio de criação da TV pública, pelo governo Lula, que com esse objetivo atraiu o jornalista Franklin Martins para seu estafe. Ele é hoje o responsável pela formatação de uma televisão governamental, tipo cabeça-de-rede, que será retransmitida por afiliadas baseadas nas respectivas unidades da federação.

    É tão evidente o esforço de Lula para ver esse projeto consolidado que até Medida Provisória ele está providenciando, mesmo a despeito da crítica ácida e por vezes destemperada de alguns setores da imprensa quanto da oposição.

    Estando eu à disposição do Departamento Estadual de Imprensa (DEI), ocorreu-me abordar Genildo Pereira com o assunto. A princípio, ele deu quase nenhuma importância ao tema; depois mostrou-se um pouco mais interessado. E só. Como ele não é do ramo, busquei interlocutores supostamente mais qualificados: Rubens Lemos, Miranda Sá (o “inovador tecnológico” da Fapern), Aluísio Lacerda; porém nada prosperou.

    Nesse intervalo, tomei conhecimento da Natal TV, que o Angelo Varela Neto baseou na Internet. Logo à primeira vista, vislumbrei nela o modelo ideal para dar-se o pontapé inicial à concretização de nossa proposta. Motivo: a sua desconcertante simplicidade técnico-operacional. Não precisa ela de concessão pública nem tampouco de maiores investimentos – o que torna possível a nossa antecipação aos “poderosos” da federação como São Paulo, Minas, Bahia… Como se sabe, quem é pequeno deve sempre procurar largar na frente.

    Além do mais, o momento é propício. A governadora é uma aliada de prestígio do presidente e o componente político, neste caso, é muito precioso. Lula estaria destinando cerca de R$ 350 milhões para implantação de sua TV pública, que nasceria já aberta e digital. E deveríamos aproveitar esse gancho, visando à sua expansão em solo potiguar.

    O que não faltará, certamente, é disponibilidade de freqüência em canal aberto para a consolidação dessa rede Brasil afora. E queira desculpar-me caso eu esteja incorrendo em algum despropósito.

    Cordialmente,

    (a) Paulo Sérgio Martins

    kryage@gmail.com
    84 9903-4413

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