Chegamos a ponto de não ouvirmos uma voz em defesa do ex-ministro Paulo Bernardo (PT), preso hoje por corrupção (veja AQUI).
Quem se manifesta, acaba defendendo a prisão de adversários.
Nada de atestar que ele é vítima de um mal-entendido ou perseguição.
Enfim, não temos vozes em defesa da ética, de apoio à cruzada anticorrupção.
Cada um cuida de mostrar que o corrupto do outro é pior.
Ah, tá!
Horas depois saiu saiu nota de solidariedade à senadora Gleice Hoffmann (PT) pela prisão do seu marido.
A nota não se arrisca a defender inocência dele.
Bom senso, finalmente.
Prefere “manifestar total solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann e sua família em face da prisão de seu marido, Paulo Bernardo”.
Afinal de contas: o homem é inocente ou não?
Boa pergunta.
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