A Justiça Federal acatou na sexta-feira (16) um pedido do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CREMERN) para prorrogação da intervenção judicial do Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), em Mossoró.
São mais dois anos sob intervenção.
A determinação judicial também conta com o sequestro de valores das contas da Prefeitura de Mossoró e do Governo do Estado para quitação de serviços prestados pela unidade nos últimos três meses.
O Hospital Maternidade realiza em média 700 partos por mês. Desde o início da intervenção até setembro deste ano, o número de partos realizados ultrapassa 51.000. Só este ano foram 5.309 partos até setembro.
A unidade hospitalar está sob administração de interventores, nomeados pela Justiça Federal, em decisão judicial tomada a pedido do Cremern, desde o dia 27 de setembro de 2014.
Nota do Canal BCS – Antes, o HMAC teve gestão catastrófica da Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), extinta em 2020 por decisão judicial.
Porém, essa intervenção judicial sem fim, não é o melhor dos mundos. Seria encerrada dia 5 de janeiro próximo (veja AQUI), mas agora vai até dezembro de 2024, ou seja, mais de dez anos contínuos.
A intervenção é, por sua natureza, algo excepcional. A excepcionalidade, agora, é a própria, digna do livro dos recordes.
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