Em sua festa de três anos, ontem, o jornal Correio da Tarde fez uma defesa patente da liberdade de imprensa. Necessária.
Pena que no cotidiano, Mossoró conviva com o contrário. O epÃteto-embuste da "Terra da Liberdade" é ofensivo a quem pensa diferente.
A propósito, pensar já é visto como uma enorme ousadia. Para os donos da cidade, isso é anarquia. Insolência que precisa ser silenciada.
Sei o preço que pago. Mas tudo passa. Meu mandato é vitalÃcio, ao contrário desses pobres diabos e seus sicários. Vão pro lixo da história.
Para eles, franquia apenas para quem elogia, paparica e os ajuda a manter a farsa grandiloquente de um perÃodo que bem pode ser denominado como a "Era das Trevas!"
Ao fazer uma esquete com a letra de "Cálice" de Chico Buarque em seu evento – veja textos mais abaixo -, o Correio da Tarde mexeu numa eterna necessidade da imprensa. Mas é sobretudo um direito do homem.
Apesar de adorar "Cálice" e seu jogo de palavras metafóricas, ontem me converti mais ainda à esperança de Guilherme Arantes em "Amanhã":
"(…) Amanhã!
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar.
* Veja a letra na Ãntegra AQUI.
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