Do Blog Saulo Vale
A Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM) assinou contrato para gerir, por um prazo mÃnimo de quatro meses, o Hospital São Luiz.
O “aluguel” é no valor de R$ 260 mil mensais.
O objetivo é de que essa unidade hospitalar atenda pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19 na região.
A fase agora é de montar equipes médicas e de enfermagem.
Segundo a farmacêutica Larizza Queiroz, interventora da Apamim, que hoje administra o Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), o Hospital São Luiz deve ser aberto até o dia 1º de maio.
Ela afirma que serão disponibilizados de imediato leitos clÃnicos.
Disponibilidade de leitos
“Manteremos contato com o Hospital Regional TarcÃsio Maia (HRTM) e com o setor de regulação do municÃpio, para que nós possamos abrir leitos de UTI, a medida que surja a demanda”, esclarece.
A Apamim vai gerenciar e ofertar até 35 leitos de UTI adulto e até 65 leitos de retaguarda, totalizando os 100 leitos hospitalares, para casos suspeitos e confirmados da covid-19, que vão funcionar no Hospital São Luiz.
O que cabe a cada um
Segundo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a Prefeitura de Mossoró fará repasse imediato de R$ 594 mil e parcelas mensais pós-fixadas em R$ 4,1 milhões, com recursos do SUS.
O Governo do Estado deve garantir toda a escala médica e prestar apoio técnico e de capacitação para o funcionamento dos leitos.
O TAC é fruto de uma parceria entre Governo do RN, 8ª Vara da Justiça Federal, Apamim, Prefeitura de Mossoró, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público do RN (MPRN).
Tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura de Mossoró deverão criar uma Página de Transparência exclusiva para a divulgação das despesas relacionadas ao combate à Covid-19 com empenhos, contratos, fornecedores e demais informações decorrentes do dever de transparência.
Nota do Blog Carlos Santos – Essa operação delicadÃssima chegou a emperrar, quanto o Governo do RN tentava negociação direta com o São Luiz. A intervenção de promotores, MPT, Justiça Federal e da própria Larizza Queiroz mudou o rumo do entendimento, para que o TAC fosse fechado.
A própria escolha da Apamim à gestão diz muito sobre esse entendimento. Larizza Queiroz consolida-se como nome de gestora exemplar na saúde – caso de sucesso na Apamim, sob intervenção desde setembro de 2014. Aplauso a todos os envolvidos.
Depois traremos detalhes de bastidores.
Leia também: TAC vai assegurar Hospital de Campanha no São Luiz.
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Palmas e mais aplausos para decisão.
Se eu fosse a Governadora , tinha resolvido de outra forma :
1-inaugurava o hospital da mulher e entregava a Apamim
2- a Apamim só teria um rumo , hospital geral da PMM / Rosalba
3- mantinha com o estado todos os outros hospitais
4- e o São Luiz , problema dos Donos e do municÃpio .
Não planejammmmmmmmmm