Os bastidores da eleição de Francisco José Júnior (PMN) à Presidência da Câmara de Mossoró (veja postagens mais abaixo) têm situações tensas e hilariantes.
Há vários dias que os sete vereadores que ratificaram votos para essa vitória andam "encangados", amarrados como caranguejos na "palha". Um vigiando o outro; todos juntos contra o assédio dos donos do poder.
Era óbvio que bastava um voto ser atraído para o governismo, para o projeto do grupo implodir por completo. A vitória por 7 x 6 mostrou isso.
Nesses últimos dias, os vereadores literalmente dormiram juntos. Fazendas, casas de praia, encontros em Mossoró e até fora do estado reiteravam o compromisso.
Pensou-se numa votação em que cada um mostraria a cédula eleitoral para os demais. Ideia logo foi abolida. O temor era de que houvesse impugnação, visto que o voto é regimentalmente secreto.
Entretanto todos aceitaram assinar nota conjunta de união em torno de Júnior, o que foi postado neste Blog e em jornais da cidade.
Telefones celulares praticamente foram abolidos.
Em cada noite, um local novo para acomodação conjunta dos vontantes.
Nesse ínterim, o governismo entrou em parafuso. Assediou alguns vereadores, principalmente o ex-governista Jório Nogueira (PDT). As promessas multiplicaram-se, chegavam a ser mirabolantes.
Eles resistiram. Venceram.
O futuro a Deus pertence, dizem os homens de fé e deterministas; cada um traça sua história, afirmam os agnósticos ou evolucionistas.
Nesse caso, que cada um saiba seu real papel nesse enredo. E o própria bancada do governo entenda que pode ser governo sem ser subserviente.
Avé César! Aliás, Avé Silveira Júnior! Esperamos que honre a presidência do legislativo mossoroense, e não vá compor a galeria dos “Borra-Botas” do executivo municipal, numa sequência mais que vintenária.