Olhe abaixo o que o jornalista Cláudio Humberto publica hoje em sua coluna, veiculada em diversos jornais país afora. Para ele, a oposição faz gênero no Congresso Nacional e, por trás, quer as benesses da União.
São dois registros em que cita o senador José Agripino (DEM) e a prefeita mossoroense Fafá Rosado (DEM).
Leia-as:
Se colar. – O líder do DEM no Senado, Agripino Maia (DEM), bate no governo, mas libera prefeitos aliados a buscar verbas federais com políticos governistas.
.Colou – Fafá Rosado, prefeita de Mossoró, aliada de Agripino Maia, fez o presidente do Senado, Garibaldi Alves, pedir a Lula verba federal de R$ 18 milhões.
Nota deste Blog – É infeliz o enfoque de Cláudio Humberto. O governo do presidente Lula foi constituído para governar o país e não apenas estados e prefeituras comandadas pelo PT e seus aliados.
Natural o apelo por verbas federais da oposição à situação. Inaceitável é a chantagem, o escambo em troca de votos no congresso, repetindo o costume de outros gestores, o que termina enraizando mais ainda a cultura do toma-lá-dá-cá, em concubinatos políticos abjetos.























Prezado jornalista, também entendo que o Governo Federal deve, na medida do possível, servir a todos, independentemente de cores partidárias, fato que realmente vem acontecendo no País, pois as verbas federais não-obrigatórias (refiro-me aos repasses voluntários de receitas, geralmente obtidos por convênios entre a União e os Municípios) chegam a todos os recantos desse Estado em que os Municípios não estejam inadimplentes com algum organismo federal. Mas, na hora de anunciar a realização da obra ou do serviço, cada prefeito deveria ter a honestidade de dizer à população que aquela obra ou aquele serviço foi conseguido graças à sua persistência mas também porque o Governo Federal liberou os recursos. Depois de pronta a obra ou quando vai começar a executar o serviço, o prefeito simplesmente esquece de falar na parceria, e acaba ficando com a paternidade da obra ou do serviço. Mossoró tem exemplos disso, tanto com obras realizadas com recursos federais quanto com obras realizadas com recursos estaduais. No final das contas, a Prefeitura quer passar para a população a imagem de que fez tudo sozinha, deixando de mencionar os parceiros.