Houve tentativa de obstrução dos trabalhos pela quarta vez, houve confronto entre claques/manifestantes, debate acirrado; houve guerra de versões e contraversões nas redes sociais. De tudo, houve um pouco. Mas, nesta quarta-feira (20), finalmente projetos polêmicos que vinham sendo obstruídos por movimento sindical e oposição, acabaram sendo votados pelo plenário da Câmara Municipal de Mossoró.
Foram aprovados dois Projetos de Lei Complementar e um Projeto de Lei Ordinária, de autoria da Prefeitura. O primeiro aprovado, por 14 x 8 votos, foi o Projeto de Lei Complementar 17/2023, que altera artigos da Lei Complementar nº 29/2008 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Mossoró e das Fundações Públicas Municipais).
Sob protesto de servidores nas galerias do plenário, novamente lotadas, a Câmara aprovou a proposta, com três alterações. A emenda nº 17, de autoria da vereadora Marleide Cunha (PT), amplia a concessão de horário especial de trabalho para todos os servidores (a) responsáveis por pessoas com Transtorno do Espectro Autista (Tea),
Outra emenda (nº 32), apresentada pelo vereador Pablo Aires (PSB), iguala o tempo de licença paternidade e maternidade das mães e dos pais biológicos às mães e aos pais adotivos. E a terceira emenda (nº 33), de iniciativa do vereador Genilson Alves (Pros), garante redução de até 50% da carga horária para mães e pais com filhos com deficiência. As demais emendas ao projeto foram rejeitadas.
Previne Brasil
Em seguida, o plenário aprovou, por 14 x 7, o Projeto de Lei Ordinária 57/2023, que institui o pagamento de gratificação por desempenho, no Programa Previne Brasil, a ser concedido aos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde.
Essa proposta foi aprovada com uma emenda, do vereador Genilson Alves (Pros), que inclui auxiliares de enfermagem na equipe da Estratégia Saúde da Família (eSF) que faz jus ao incentivo; e expressa como beneficiárias da gratificação 23 categorias profissionais componentes da equipe Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti), entre elas assistentes sociais.
A emenda do líder do Governo na Câmara também estabelece que o pagamento será mensal, baseado na última avaliação quadrimestral, limitado ao repasse financeiro referente a este fim. Outras emendas à proposta não foram acatadas.
Procuradoria
Em seguida, o plenário aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar do Executivo 20/2023, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Procuradoria-geral do Município de Mossoró e o Estatuto dos Procuradores do Município. O vereador Genilson Alves também apresentou emenda, aprovada, que contemplou mudanças ao projeto propostas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Na sequência, por fim, a Câmara realizou sessão extraordinária, aprovou a redação final dos projetos e os enviou para sanção do Executivo.
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Cabe agora a todos os servidores,sem exceção, se unirem contra Alysson em 2024. A permanência de Alison é uma ameaça ao servidor de Mossoró. O homem desse reeleito é o fim dos serviço público. Alysson vs Trabalhadores esse será o confronto.
Os servidores podem até se unirem contra o prefeito que de nada adiantará, desde que ele continue fazendo uma gestão que beneficie a população mossoroense.
Concordo em gênero, número e grau!
Allyson é uma ameaça porque paga os salários em dia? Ou será que é porque agora o servidor tem crédito perante as instituições financeiras? Ou será que é porque zerou a dívida com a Previ? Nunca ouviram falar em responsabilidade fiscal? De que adianta o gestor da reajuste se a folha de pagamento não suporta? Vocês preferem receber o salário em dia ou atrasos no pagamento com reajuste? Allyson vai da esse reajuste no momento certo!