A Prefeitura do Apodi deve decretar estado de emergência no municÃpio. A medida é dada como certa.
O problema gerador da medida é o rápido avanço das águas em comunidades rurais, em decorrência do transbordamento da Barragem Santa Cruz.
As comunidades mais afetadas são Lagoa Rasa, Baixa Fechada, Trapiá I e II, Cipó, Estreito, sÃtios Queimadas e Caraforça.
Também é preocupante o quadro no distrito do Góis e Assentamento Frei Damião.
Na cidade, o temor de cheia já paira no ar. A estrada de acesso ao conjunto Bacurau I está intransitável. Córrego, Ponta, Barra, Urbano e várias outras comunidades estão ficando isoladas.
Defesa Civil e o Comitê de Arrecadação de Alimentos entrou em ação para socorrer às vÃtimas.
Ano passado o estrago foi considerável. A ajuda prometida por governos do estado e União ficou mais na promessa e no jogo de cena.
PERGUNTAR NÃO OFENDE:
As águas veem descendo e antes de chegar no seu destino,o mar,passa por aqui,quer eles queiram ou não.Daà eu pergunto,existe montado,escrito e treinado,tanto pela “defesa civil do municÃpio,como as vÃtimas em potencial,a populaçaõ ribeirinha,UM PLANO DE CONTINGÊNCIA,duvido,aliás duvido que saibam o que significa isso e como se “monta”.
Desenha-se a repetição do drama que presenciamos no ano passado. Li sobre recurso liberados pelo governo federal para socorrer as vÃtimas das cheias em Mossoró e cidades vizinhas. Mas desde que baixaram os nÃveis das águas, aqui em Mossoró, ainda não tive conhecimento de que se tenha feito algo para evitar a repetição do problema, algo como escavar os rios para dá maior vazão à s águas, planos para deslocar rapidamente a população ribeirinha, ou coisa parecida. Por que sempre esperamos as tragédias acontecerem para agir? Não há, na engenharia, solução para esse problema, que há décadas atinge a população mossoroense? Não quero nem pensar na possibilidade de que algumas pessoas possam usar essas situações para atrair recursos do governo federal, mas temos visto tantas coisas, que acabamos pensando nessa possibilidade. Se não é assim, já não está mais do que na hora de tentar uma solução de longo prazo para esse problema em Mossoró? Alguém conhece algum plano nesse sentido?