O resultado da primeira pesquisa que identifica o gosto popular, quanto à sucessão em Parnamirim, é muito interessante. Pode servir de exemplo para outros municÃpios.
MaurÃcio Marques (PDT), candidato apoiado pelo prefeito Agnelo Alves (veja postagem abaixo), não agrega a plena aceitação administrativa do governante. Transfusão de votos não é uma tarefa fácil.
O que foi comentado em todo o perÃodo de pré-campanha está configurado: MaurÃcio é um fardo e não existe a simples transferência de prestÃgio da administração para si.
Não faltam exemplos recentes e passados, mostrando que a vontade de cima para baixo, dos lÃderes, nem sempre é absorvida pelas bases e a maioria do eleitorado.
Natal, coladinha em Parnamirim, experimenta um cenário parecido. A deputada federal Fátima Bezerra (PT) está com considerável dificuldade para viabilizar sua vitória, não obstante amplo endosso de lideranças populares, governos estadual e municipal.
Em 1992, em Mossoró, o governo Rosalba Ciarlini (hoje senadora do DEM) com mais de 90% de aprovação administrativa não transportou o conceito para seu candidato à sucessão, empresário Luiz Pinto. Quem venceu foi o adversário Dix-huit Rosado (PDT), atropelando Rosalba e a máquina pública.
O que esse comportamento do eleitorado passa de mensagem?
Simples. Apesar de termos um eleitorado majoritariamente de baixa instrução e escasso discernimento, ele necessariamente não mistura alhos com bugalhos. Pode muito bem endossar a gestão, sem acatar o ungido por ela.
Na situação de Parnamirim, a postulação de MaurÃcio Marques é viável, porém distante de ser uma nomeação pela vontade soberana de Agnelo. Terá mesmo que suar e mostrar nutrientes próprios para acrescentar.























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