Caro Carlos Santos,
Venho até você para comunicá-lo sobre a situação do concurso para o Samu.
Fizemos as provas e já estamos aptos esperando apenas ser chamados.
Enquanto isso o governo fica levando tudo em banho-maria e as ambulâncias há vários meses paradas e se estragando em um pátio em Natal.
Nossa população continua desasistida neste setor.
Confio em você para juntos fazermos uma reinvindicação.
Grato.
Políbio Pedrosa (e todos os que pasaram no concurso do SAMU no Alto Oeste)
Jornalista Carlos Santos,
Como ex-gerente de Saúde em Mossoró, gostaria de esclarecer a situação do projeto SAMU Regional, que estava sendo capitaneado ano passado pelo Governo do estado, em parceria com os municípios da nossa região. Seria um Consórcio Público através do qual o Estado entraria com 60% do custeio e os outros 40% seria arcado pelos municípios. A implantação e aquisição de equipamentos seria toda de responsabilidade dos governos federal e estadual.
Foi criado o consórcio com a adesão de cerca de 80% dos municípios do Rio Grande do Norte. Em seguida foi realizado processo seletivo específico para contratação dos profissionais que iriam trabalhar para o consórcio já referido, tendo sido publicada a respectiva lista de aprovados.
No entanto, ao assumir o governo e encontrado tantas dificuldades financeiras já mostradas na mídia, o Estado do Rio Grande do Norte retirou-se do consórcio, não concordando obviamente com os termos leoninos da sua constituição e custeio, posto que o obrigava a arcar com ônus financeiro altíssimo.
É prudente salientar que hoje sou mera cidadã defensora do Sistema Ùnico de Saúde, e como tal tenho convicção de que Dra. Rosalba já está dando os passos certos na direção de resolver o problema da urgência e emergência em nosso Estado, de forma responsável e exequível.
Quanto aos profissionais que foram selecionados, o foram na dependência da existência do consórcio, sendo a sua contratação vinculada ao fato do mesmo existir.