Areia Branca está na iminência de entronizar seu sexto prefeito em menos de quatro anos. Seria o quarto pela via indireta, em plena "democracia". Parece brincadeira, mas não é.
O julgamento do mérito de recurso impetrado pelo prefeito cassado Manoel Cunha Neto, o "Souza (PP), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dificilmente passará desta semana. Provável que na quinta (21), a matéria suba ao pleno do TSE.
Cassado no dia 13 de julho do ano passado, Souza tentou diversos intrumentos jurídicos para desbancar da cadeira de prefeito o médico Ruidemberg Souto – "Beguinho" (PTB). Sem sucesso. Porém é pouco provável que mesmo desalojando Beguinho, empossado no dia 13 de agosto de 2007, ele recupere a cadeira.
O entendimento que caminha à aprovação pelo TSE, aponta para realização de outra eleição. Uma disputa complementar. Nessa situação, Beguinho e Souza – não teriam direito à nova concorrência. Ficariam de fora.
Daí, o período de eventual vacância da prefeitura passaria a ser ocupado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Chico Lopes (PTB) – em "mandato-tampão". Assim, Areia Branca – que transborda política por todos os poros -, vivenciaria duas eleições municipais num único ano – este 2008.
COMPRA
Em 2004, a cassação atingiu o médico Bruno Filho (PMDB), reeleito em 2000, por compra de votos. Assumiu Djalma Silva (PPS), presidente da Câmara. Entretanto, nova decisão deu ao ex-prefeito Expedito Ferreira (PFL, hoje DEM), derrotado nas urnas em 2000, o direito ao mandato.
Expedito não quis ser candidadto à reeleição e fechou o governo em 31 de dezembro de 2004.
Já ano passado, Souza foi cassado também por compra de votos. Assumiu o segundo colocado, Beguinho, no dia 13 de agosto.
Resumindo essa ópera-bufa: Djalma Silva, Expedito e Beguinho nominalmente não foram eleitos pelo voto direto. Chico Lopes também pode entrar para a lista de prefeitos, com a mesma origem: o colegiado de votos da Justiça Eleitoral. Como se popularizou no regime militar, seria um prefeito "biônico." Artificial.
* Aguarde. Volto com mais bastidores da política areia-branquense.
Carlos, cade o DOM de Mossoró, como funciona esse Jornal, ainda não entendi vi hoje varias publicações da prefeitura nos jornais locais que se o DOM existe deveriam estar é nele o que me deixa intrigado é que no site só tem uma edição.
Caro carlos;Lamentável esta pratica da compra de votos ,caracterizados como crime eleitoral (regra x pratica)já esta enraizado na nossa cultura; as regras nao condiz;díficil adaptaçao(o povo diz só ganha eleiçao quem tem dinheiro)todos que desejam mandatos. Raríssimas Excessões.(a grande maioria a busca de status) ferem o artigo 41-a da lei 9.504/97. e outros. (é o sujo falando do mal lavado).vários exemplos temos no nosso rn,de reincidência.tomara que este caso da nossa querida Areia Branca sirva de liçao a outras cidades do rn nestas eleiçoes 2008.sds,bel.Joel Canela.
Com relação a essa questão de compra de votos.. não me espanta nem um pouco. Todos nós aqui sabemos que isso é uma prática usual dos políticos que detem “a chave do cofre”. E tem mais, se procurar mais, acha.
É estranho estas questões em Areia Branca. Todo cidadão areiabranquense sabe que quem comprou a torto e a direito, votos, em troca de benefícios previdenciários e outras coisas mais, foi o segundo colocado que assumiu Ruidenberg Ferreira Souto. Infelizmente, Souza, está pagando o preço da perseguição tanto política governamental como de integrantes da justiça que tem interesse direto no caso.