Antes da decisão dessa quinta (4), do Supremo Tribunal Federal (STF), o PP já tinha um "dono", aguardando o momento para ocupá-lo. Era o deputado Robinson Faria (PMN).
Com a barafunda provocada pelo STF, que deixa os que migrarem para outro partido sob ameaça de cassação, o cenário é outro.
O PP do RN é a prova material da desmoralização do sistema partidário nacional. Está à mesa de uma negociação, apenas para uso no bazar eleitoral do estado.
Robinson, apesar de controlador de uma sigla, já tinha negociado o "arrendamento" do PP. Para lá, o deputado iria se transferir com uma série de correligionários, como o filho e deputado federal Fábio Farias (PMN).
Agora, é provável que pelo menos num primeiro momento o partido do finado deputado federal Nélio Dias fique sob o controle do prefeito assuense Ronaldo Soares (PP), o ex-prefeito lajense Benes Leocádio (PP) e o ex-prefeito e atual secretário de Esportes de Natal Nilton Figueiredo (PP).
Os três mosqueteiros de Nélio estão fortalecidos, em face da barreira criada pelo STF. Pelo menos até aqui.
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