O grande impedimento ao fortalecimento do governismo, mesmo se levando em conta a falta de oposição, é a arrogância.

A postura de seus líderes, sobretudo o agitador cultural Gustavo Rosado – chefe de Gabinete que virou "prefeito de fato" – é objeto de censura generalizada. De vereadores a lideranças comunitárias, todos se queixam do seu esnobismo.

Nariz empinado e presunção transformaram Gustavo numa versão piorada do que era o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), nas três gestões da mulher Rosalba Ciarlini (DEM), hoje senadora. Pelo menos Carlos tem conteúdo e preparo gerencial.

Gustavo é uma anta. Pobre diabo. Está prefeito. Na iniciativa privada tudo que mexeu, demoliu. Quebrou de butique a boteco.

No serviço público sempre foi "empregado" pelo sobrenome, apesar de demitido pelo tio nos anos 90, prefeito Dix-huit Rosado. Saiu de forma humilhante da Fundação de Cultura do Município, devido gestão "temerária", digamos assim.

Ao final do período de poder da irmã, que entende de gestão pública tanto quanto eu de física nuclear, Gustavo retornará ao seu lugar de origem: a borra. A diferença é que estará em condições melhores, graças aos superpoderes transitórios e fugazes.

Em recente reunião há pouco mais de um mês, com a cúpula do PR, para decidir sobre eventual apoio da sigla à Fafá, ele deu o tom da prepotência, em forma de desdém:

– Temos uma posição privilegiada. Fafá será reeleita!

Em seguida, saiu da mesa de conversa. Deixou todos os interlocutores boquiabertos, inclusive o seu cunhado songamonga, deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM). Esse decepcionou por não dizer coisa com coisa. Não é do ramo.