Artesãos não possuem mais espaço regular na Praça de Eventos, no corredor cultural de Mossoró. A prefeitura cortou apoio às exposições.
O governo da prefeita Fátima Rosado (DEM) dava modesta contribuição, como aluguel de estrutura e parte da logística.
Os artesãos, que tinham na iniciativa semanal uma oportunidade de ganho financeiro, agora estão à deriva.
Em nome do combate à crise (que é de gestão e não financeiro-econômica) sobrou de novo para a área cultural.
O museu está se desmanchando; o Auto da Liberdade foi cancelado; a Biblioteca de Dorian Jorge Freire foi comprada "na palavra" e terminou no xexo; o Cidade Junina privatizou o "lucro"; artistas e prestadores de serviço do setor estão sem receber por seu trabalho; o Oratório de Santa Luzia perdeu R$ 70 mil de ajuda… Ufa!
P.S: Na madrugada de sábado (1º) um modesto artesão foi socorrido por circunstantes na Praça da Convivência.
Ele era pressionado a sair do lugar por seguranças contratados pela prefeitura. Foi salvo pela intervenção dessas pessoas sensíveis e conscientes.
Se fosse algum arruaceiro perfumado, de sobrenome nobre, como um dos que fizeram baderna na antiga Cobal, terminaria com tratamento especial.
Triste fim do fafaismo.
Isso tudo,nos faz lembrar aquele ‘político’ personagem do Chico Anísio: ” O povo? O povo que se exploda!”
SURPRESA????? NENHUMA