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quinta-feira - 06/06/2024 - 08:38h
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Arthur Lira desenterra projeto do PT que pode salvar Bolsonaro

Bolsonaro apoio Lira (Foto: Web)

Jair Bolsonaro e Arthur Lira tiveram afinação durante gestão presidencial (Foto: Arquivo)

Do Canal Meio, BCS e outras fontes

A política brasileira segue seu enredo cheio de voltas e reviravoltas. O mundo não gira no meio, mas capota. Eis mais um caso inimaginável para muitos. Em uma manobra que pode abrir caminho para anular a delação do tenente-coronel Mauro Cid, que envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em diversas investigações da Polícia Federal, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desenterrou o projeto de um ex-deputado petista para invalidar colaborações de réus presos.

O texto, conta Bernardo Mello Franco, foi apresentado em 2016 pelo então deputado Wadih Damous (PT-RJ), atual secretário Nacional do Consumidor, para anular delações de empreiteiros presos pela Lava-Jato. Se antes o principal beneficiário seria Lula, agora quem tem a ganhar é Bolsonaro, delatado por Cid. Surpreendidos com a manobra, deputados do PT tentam convencer Lira a adiar a votação da urgência. Mas o presidente da Câmara ironizou: “Vocês eram a favor disso… agora são contra?”. (Globo)

A urgência acabou não sendo votada ontem porque a sessão foi suspensa depois de a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) passar mal e ser hospitalizada na UTI. (UOL)

Autor do projeto

Segundo Damous, o texto está sendo usado “oportunisticamente”. “Eu pensei que tudo isso já tivesse arquivado. É de se perguntar ao atual presidente da Câmara por que na época ele não assinou um requerimento de urgência, como agora está assinado”, indagou.

Mas, para Damous, mesmo se aprovado, o projeto só vale para casos novos. “Isso é uma matéria processual, só vale dali para frente, caso vire lei. Mas efetivamente é um projeto apresentado dentro de um contexto, o da Lava Jato, que não tem nada a ver com o contexto atual.” (Folha)

Paralelamente, o PL se mobiliza para reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como revela Malu Gaspar, o partido, que tem a maior bancada da Câmara, condiciona seu apoio a qualquer candidatura à presidência da Casa à aprovação de uma anistia a ele e a todos os presos e réus ligados à tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023.

Até o momento, apenas Elmar Nascimento (União Brasil-BA) sinalizou que aceitaria o acordo, mas a expectativa dos bolsonaristas é que os demais candidatos à sucessão de Lira vão aderir. (Globo)

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Categoria(s): Política

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