Tem sido ingente o esforço do deputado federal Rogério Marinho (PSB) para ganhar luz própria. Sabe que precisa acrescentar mais do que a preferência pessoal da governadora Wilma de Faria (PSB) por seu nome, à prefeitura natalense em 2008.
O evento promovido pelo deputado nessa sexta (7), para lançar mais um factóide, o projeto "Natal 2022" – no auditório do Praia Mar Hotel -, foi uma prévia de convenção partidária, com tudo que tem direito. Seu nome foi cantado em prosa e verso.
O presidente nacional do PSB Eduardo Campos, o lÃder do PSB no Congresso Nacional Márcio França, a deputada federal Ana Arraes e o ministro dos Portos Pedro Brito reforçaram os discursos. Todos pregaram o fortalecimento do PSB, via Rogério – lógico.
O deputado é um polÃtico muito articulado, ladino e tem se projetado com competência. Mas sua postulação, mesmo com o aval de Wilma, não flutua em céu de brigadeiro.
Em se comparando com outras duas investidas à prefeitura, patrocinada por Wilma (92 com Aldo Tinoco e 2004 com Carlos Eduardo Alves), existem consideráveis diferenças. Muitas até.
Nas situações anteriores, Wilma praticamente não tinha sombra ou contestação interna em seu grupo. Impôs cada um, pronto. Agora é diferente. Existem outras opções que trilham caminhos próprios, além da fortaleza no processo sucessório em que se transformou o prefeito Carlos Eduardo Alves.
Ao contrário do que vilipendiava o então deputado e adversário Luiz Almir (PSDB) anteriormente, Carlos não é um "boneco de Olinda." Não apenas opina como se insere de modo decisivo. Rogério vai precisar fazer muito mais acrobacias para vingar como candidato e se projetar à prefeitura.
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