O vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD) envereda por uma delicada seara na pré-campanha de 2014. Resolveu atirar para todos os lados.
O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) era seu “samba de uma nota só”, base de seus discursos, desde que rompeu com o governismo ainda no primeiro ano de gestão.
Esta semana, o seu repertório foi acrescido de revolta quanto a um suposto “acordão” oposicionista que parece descartá-lo da cabeça de chapa.
Robinson tem fôlego para marchar em faixa própria, como um Sansão entre duas colunas?
Difícil.
Há praticamente dois anos que Robinson é o único nome em visível campanha ao Governo do Estado e não conseguiu se capitalizar na massa ou atrair outras forças a seu projeto.
Paralelamente, vinha tentando ser alternativa do peemedebismo fora do PMDB. Recentente, percebeu que o PMDB de Henrique Alves e Garibaldi Filho não está a fim de bancar uma “barriga de aluguel”, sabendo que tem meios de sobra para fazer o sucessor de Rosalba de seus próprios quadros.
E agora, Robinson?
Se resolver seguir em frente, com quem vai se compor? Com Wilma de Faria (PSB)? Ela apoiaria-o ou seria o próprio nome a governo?
Claramente, o vice-governador está em dificuldades. O que não construiu nesse tempo todo, deve ser bem mais difícil de ser erguido daqui para frente.
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