A formação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para a próxima legislatura será um dos temas permanentes, do noticiário jornalístico potiguar, até o início de 2011.
Dividirá espaços com formação da equipe da futura governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Claro que outros assuntos correlatos, periféricos e ocasionais também vão estar em evidência, mas o duelo de forças na AL é um caso à parte.
Está em jogo não apenas a formação do seu quadro de poder internamente, mas o peso de forças influentes, de fora para dentro.
De 1997 até este ano, a Assembleia Legislativa funcionou como uma possessão à parte de seus presidentes. Primeiro, o deputado Álvaro Dias (PDT); depois, Robinson Faria (PMN).
Só eles dois, em 13 anos, presidiram esse poder. O instituto da reeleição presidencial foi convertido em regime de exceção.
Cada um se transformou numa espécie de "vice-rei" do Rio Grande do Norte.
Nesse período, a Casa foi quase sempre parceira dos governadores Garibaldi Filho (PMDB) e Wilma de Faria (PSB), mas também soube – pontualmente, se rebelar. Desde que lhe fosse conveniente.
Antipatia
Entretanto quem mais sentiu o peso do mau humor, da AL, foi o atual governador Iberê Ferreira (PSB). Não por acaso.
Candidato à reeleição, Iberê enfrentou e continua enfrentando a antipatia de uma maioria oposicionista, que até poucos meses fazia fileiras no situacionismo.
Para o início da gestão de Rosalba, a AL será majoritariamente governista. Entretanto o DNA dessa supremacia pode representar uma delicada divisão de espaços e poder na Casa e no Governo Rosalba Ciarlini.
Robinson, seu vice, atual presidente da AL, tem uma bancada própria reeleita para a próxima legislatura. Continuará influindo por lá.
Sua intervenção pode ser decisiva. Mas também pode causar uma dicotomia de comando e ingerência descabida.
A formação da mesa e os acontecimentos de bastidores, à sua montagem, dirão se teremos uma AL autônoma ou monitorada por Robinson e Rosalba, via seu marido e líder, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).
Quem conhece a forma de pensar e o modus operandi de Carlos sabe, sem pestanejar, que ele não gosta de ser refém nem de entregar o destino político da mulher a terceiros.
Para Carlos Augusto não basta ter maioria, é preciso ter voz ativa.
Foto – Robinson e Rosalba (21 de janeiro de 2010) estarão somando ou não na AL.
caro jornalista CARLOS SANTOS,b dia
NA MINHA OPINIAO,SE O D.N.A DOS MEMBROS QUE COMPOE A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA,TIVEREM SEMELHANÇA COM O D,N,A DOS “CARISSIMOS” EDIS DE MOSSORÓ,A SENADORA ROSALBA ROSADO,NAO TERÁ DIFICULDADES!!OBS;CARISSIMOS EDIS,ERA COMO O PREF DIX~HUIT ROSADO OS CHAMAVA !!
SAUDAÇOES HERZOGUIANAS.
Começa o teste de Fogo: É sabido que o candidato preferencial do Robinson não é o mesmo do C.A (Carlos Augusto). Como será resolvido esse imbróglio: Carlos é conhecido como pessoa que não gosta de ser contraditado: por outro lado o Robinson sempre cruzou o rio Rubicon. Será que a eleição da Presidência da Assembléia Legislativa já constituirá motivo para dissidências? E quanto aos municípios onde a candidata do DEM(O) contou com o apoio dos dois lados, resta a pergunta: Qual dos dois lados ela irá prestigiar, como é o caso do município de Rafael Godeiro ?