Nesta terça-feira (1), os servidores da saúde estadual, em greve desde 19 de março, farão um ato público, a partir das 9h, no Centro de Saúde Reprodutiva, no Alecrim (Rua Fonseca e Silva, 1129). O Centro é uma referência na área de saúde da mulher e está sob ameaça de ter seu serviço descontinuado, segundo informações dos servidores do local.
Recentemente, os secretários de saúde estadual e municipal divulgaram a municipalização do Centro. Porém, os servidores denunciam que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não pretende assumir o serviço, já que alega não ter condições de fazê-lo funcionar. Se o serviço for realmente interrompido, as consequências podem ser irreversíveis, principalmente àquelas mulheres que dependem do SUS e ficarão sem atendimento quando se trata de câncer de colo uterino e de mama.
“A Sesap (Secretaria Estadual da Saúde Pública) está desmontando um serviço que, principalmente para as mulheres que dependem exclusivamente do SUS, pode significar a vida ou a morte. Sem o Centro Reprodutivo essas mulheres não terão para onde recorrer, já que nada ficará no lugar dele”, afirma Simone Dutra, coordenadora geral do Sindsaúde-RN.
Com informações do Sindsaúde-RN.
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