Talvez pela primeira vez na história da Câmara de Mossoró, o favoritismo natural dos ocupantes da Casa, não seja tão expressivo como em épocas anteriores. O desgaste da legislatura em vigor é visÃvel.
Investigada pelo Ministério Público, que deverá denunciar vários parlamentares, por crimes como formação de quadrilha, a câmara atual sangra. A reeleição normalmente difÃcil é uma tarefa hercúlea para seus ocupantes.
Em alguns casos, o agravante à própria imagem deteriorada, é a posição partidária. Vereadores como Francisco José Júnior (PMN) e Benjamim Machado (PTB), naturais favoritos em seus partidos, precisam do “recheio” de outros, como fermento e “esteira.” Mas quem se propõe ao sacrifÃcio e de graça?
Certas estratégias que parecem óbvias nem sempre batem com a realidade. Quem pode falar sobre o assunto é o advogado Édson Oliveira (PSL). Com muita engenhosidade e tirocÃnio polÃtico, ele montou o partido em 2004 sem aceitar qualquer vereador em mandato.
Édson acreditava que seria o eleito, com a ajuda dos demais que “engordariam” a legenda. Acertou. Houve apenas um pequeno erro de cálculo. Ele não imaginava que o esforçado sargento Osnildo Moraes o superasse, se elegendo como único vereador do partido em 2004.
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