O Ministério Público Federal (MPF) em Pau dos Ferros obteve uma liminar da Justiça Federal que decretou a indisponibilidade de bens do atual prefeito de Pau dos Ferros, FabrÃcio Torquato (PSD); do seu antecessor, Leonardo Rêgo (DEM); e de outros três empresários e duas empresas responsáveis pela paralisação e abandono das obras da Creche Municipal Djalma de Freitas, no Bairro São Geraldo.
O valor a ser bloqueado soma R$ 618.782,87.
A obra é fruto de um convênio entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o MunicÃpio de Pau dos Ferros e deveria ter sido concluÃda em 2009, mas foi inaugurada inacabada, em 2012, a dois dias do fim do mandato do então prefeito Leonardo Nunes do Rêgo. Para o MPF, o único objetivo era gerar promoção pessoal ao gestor, já que a unidade escolar não possuÃa condições de funcionamento.
Envolvidos
A ação, de autoria do procurador da República Marcos de Jesus, aponta que Leonardo Rêgo e FabrÃcio Torquato foram negligentes na conservação do patrimônio público. Além deles, são réus os empresários Camillo Collier Neto e Gabriel Teixeira de Vasconcelos Galvão, a empresa da qual são sócios: CG Construções Civis Ltda.; bem como o empresário José Gilson Leite Pinto e sua empresa, Veneza Construções Ltda.
O curioso, do ponto de vista polÃtico, é que o caso remonta à época em que ambos eram aliados. Leonardo, prefeito; FabrÃcio, vice. Depois houve racha polÃtico.
FabrÃcio foi eleito à Prefeitura em 2012 com apoio de Leonardo, mas este ano os dois se enfrentaram nas urnas, com vitória do ex-prefeito.
Saiba mais detalhes sobre a demanda provocada pelo MPFÂ AQUI.
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