Está sendo anunciada com pompa, uma audiência da bancada federal do RN com o ministro da Justiça, Tarso Genro, na quarta, 12.
Na pauta do encontro, manifestação unânime de apoio – em forma de pressão velada, para que seja nomeada a norte-rio-grandense Maria do Perpétuo Wanderley para ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Sinceramente, algo desse nível não deveria sequer ser divulgado. Cheira a perniciosa promiscuidade, no relacionamento entre política e justiça especial. Os poderes precisam ser harmônicos, claro, mas nunca ao ponto de se revelarem parceiros e camaradas.
Não vi igual zelo, união e empenho, quando o deputado federal Henrique Alves (PMDB) conseguiu, praticamente sozinho, a nomeação do ex-deputado estadual Elias Fernandes (PMDB) para diretor-geral do Dnocs.
Num país com razoável nível de textura democrático-republicana, esse tipo de notícia seria sintoma de associação para o crime, nunca de solidariedade e espírito público.
Francamente…
Carlos acho perfeitamente normal que a bancada se una em torno de um nome potiguar,não vejo nenhuma atitude indecente nessa harmonia em prol de um nome do nosso estado.
O comentário do blogueiro tá corretíssimo. A dra. Perpétua não precisa de políticos babando Ministro para ser ministra do TST. Sempre conseguiu posição de destaque na magistratura pelos seus próprios méritos, a partir do primeiro lugar no concurso pra juiz do trabalho. Essa mulher orgulha o Rio Grande do Norte e só somará com sua inteligência e honradez a mais alta Corte trabalhista do país.
Precisa sim de políticos,não sei se babando,pois essa expressão me parece um tanto chula.Precisa de políticos que a referendem, como sabemos, não é um concurso e sim uma indicação!
Políticos para referendar indicação de ministro do TST? Que diabo de país é esse? Acho que a Ana Maria tá assistindo muito o programa da sua xará. Continuo de acordo com as considerações do jornalista Carlos Santos.