O que ouço, sertão afora, é para deixar muito candidato e pré-candidato sobressaltado. Campanha de muitos reais à vista.
Vereadores, suplentes, lideranças comunitárias, prefeitos, vice-prefeitos e outros componentes da fauna política começam cedo a fazer "beicinho". O mais inocente quer ver a mãe do outro tomando banho nua; cai da rede e brinca com a varanda.
Fala-se até numa hipotética "tabela de preços". Por enquanto, cada um superdimensionando seu próprio valor. Faz parte das leis do mercado.
Nem vem que não tem. Sem dinheiro na frente e para cada faixa de disputa, será difícil conseguir "apoio".
Como os próprios "caciques" fazem qualquer negócio lá em cima, cada um por si e Deus por todos, não adianta exigir fidelidade ou "apoio casadinho".
Esse pântano só tem um responsável, no coletivo: eles. Os caciques.
Ninguém insista naquele ramerrame, cerca-lourenço ou recorra a afinidades do passado.
Como já escrevi aqui e tenho repetido, na busca pela sobrevivência, essa geração de líderes remete a política potiguar aos primórdios, exumando o instituto da "candidatura avulsa".
Seus partidos viraram abstrações.
Não podem reclamar do odor nem da insalubridade do ambiente. Voto, a favor, nem fede nem cheira.
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