Sem muito esforço, é possÃvel identificar que boa parcela da informação chega à opinião pública “por encomenda” ou é produto “ficcional”. Não culpemos apenas a nós, comunicadores sociais, por tamanha aridez e engodo.
O cenário é resultado também do empobrecimento do meio polÃtico. Temos escassas vocações, esqualidez de nomes e indigência intelectual. Nunca fomos tão mal servidos no ramo.
Nem entro no item moral, quesito que nos levaria à página policial.
As pesquisas revelam um alheamento maciço do povo, quanto às discussões polÃticas. Há frieza e quase nenhum engajamento. Não fossem as claques pagas com o dinheiro público para soltar gritos histéricos e proclamar palavras de ordem, a turma falaria só.
O irrequieto jornalista Paulo Francis costumava dizer, que eleição no Brasil é “sempre a escolha do menos ruim.” Mossoró prova que a sentença é segura.
Os principais nomes confirmados à prefeitura não conseguem sobreviver a uma entrevista coletiva séria. Mas ninguém deve se queixar. Eles estão certos.
“Quem acha besta, não compra cavalo”, diziam os mais antigos.























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