A decisão da ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) de aboletar-se (veja AQUI) no grupo da governadora Fátima Bezerra (PT), causa estragos notórios ao projeto de reeleição à Câmara dos Deputados do seu sobrinho-afim, Beto Rosado (PP).
CompreensÃvel.
Parcela considerável do perfil de seu eleitor tem posição refratária ao petismo. É, digamos, bem mais puxada pro bolsonarismo, com quem o parlamentar se alinhou durante todo esse mandato e a quem apoiou, com o rosalbismo, no pleito presidencial de 2018.
‘Virar PT’ como força acessória da governadora na reta final de campanha, quando luta voto a voto (segundo sequência de pesquisas) com o estreante Major Brilhante (PP), é um desatino. Serve à “Rosa”, que busca visibilidade nesse extremo, para somar à vitória da governadora, que já se desenha certa e acachapante em Mossoró – sem ela.
Comunicado espalhado pela assessoria do deputado federal é quase um exorcismo, para se livrar da vinculação ao PT e à Fátima – temendo um desastre nas urnas. “Beto Rosado reafirma que seu caminho, nessas eleições, não será o da governadora Fátima Bezerra (…). Explica que respeita a decisão da ex-prefeita Rosalba Ciarlini, e que durante a convenção já havia comunicado aos filiados do partido que eles poderiam escolher seus nomes para o governo”.
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Deputado precisamos ouvir do Sr o apoio ao nosso presidente.