"Uma Assembléia que passou e ninguém notou" é o título da postagem colocada por este Blog, no final de semana, avaliando sinteticamente o fracasso da estada da Assembléia Legislativa em Mossoró, em três dias.
Para o webleitor Mozart Freire Farache, sou injusto, incongruente e hipócrita.
Mesmo com a deselegância no tratamento, em alguns trechos, posto seu comentário. Leia abaixo:
"Carlos, não dá para entender sua cisma em relação à Assembléia Itinerante. Desde o início que você faz críticas ao projeto. E você tem sido incoerente, pois ontem mesmo você escreveu que a AL, através do seu presidente, havia visitado e feito doações a um abrigo da cidade que não recordo do nome agora.
Aí você diz hoje que a Assembléia passou e ninguém notou.
Ora, várias matérias saíram em jornais locais. Você mesmo postou várias, mesmo criticando. Só isso já deu importância à Assembléia. Vários projetos foram aprovados. Você particicou dos debates? Ouviu os deputados?
Velho amigo, criticar por criticar não vale.
Esse negócio de transtorno no trânsito é balela. Tem em todo lugar. Seja mais justo nas suas análises. Não haja pela emoção nem pelo sectarismo.
Uma pergunta: você aceitaria uma publicidade da Assembléia em seu blog?
Não seja hipócrita, heim?"
Nota deste Blog: por si só, a advocacia desinteressada do webleitor, como anteparo da Assembléia Legislativa, deixa a réplica do Blog pronta e sem retoques. Apenas assinalo algumas respostas, para não parecer que fujo ao diálogo sadio e construtivo.
Ouvi vários deputados (como apareceu em matérias postadas), participei das sessões e não tenho o que mudar do que fora publicado. Se você acha natural transtorno no trânsito "dos outros", tudo bem.
Em relação à parte comercial, existe espaço publicitário para esse fim. Não faço qualquer "assessoria secreta" ou "assessoria de incenso". O que pode parecer estranho é exatamente isso: tudo aqui é feito às claras, sem segunda intenção ou soldo "por fora".
Conceitos postados com minha assinatura, não o são por encomenda. Eu penso de verdade. Estranho, hein? Fazer o quê? Numa notória inversão de valores, quem termina sendo esquisito é o jornalista que opina e não cobra michê. Ainda bem que existem muitos outros "esquisitos" tentando fazer jornalismo. Não estou só.
Concordo em gênero,número e grau, pois esse projeto da assembléia intinerante não passa de um engodo para favorer a cadidatura ao governo do estado pelo presidente daquela casa. Essa pessoa que fez esse comentário com certeza deve ter alguma vantagem. parabéns pela brilhante notinha. É tudo verdade. Um grande abraço.
Carlos, sinto-me bastante à vontade pra tecer comentários sobre este tópico, uma vez que sou apolítica em termos de partidos políticos, não acompanhei a intinerancia da A.L., apenas no que diz respeito ao aumento dos gastos públicos e não conheço o referido webleitor. Certamente, quem acha que causar transtorno no trânsito (e a vida das pessoas) é balela, confunde o seu profissionalismo com opiniões pessoais (sobre a comercialização do espaço publicitário do Blog, sobre o seu comentário a respeito da doação) e ainda por cima sugere concordar com o famoso “falem mal, mas falem de mim”, permita-me citá-lo: esse tipo de comentário “deixa a réplica do Blog pronta e sem retoques”.
Desperdício de dinheiro público, é como se traduz a instalação da “Assembléia Intinerante” em Mossoró, a começar pela estrutura montada, só queria saber o porquê de não ter sido instalada na Câmara Muiciapal que oferece o espaço adequado, aliás muito estranho que isto tenha sido patrocinado por um banco, que interesses teria esse banco? Não sou contra a instalação desse projeto, mas convenhamos, nos moldes em que está sendo feito estamos pagando um preço muito alto, e ainda iremos pgar mais.
Caro amigo/jornalista Carlos Santos: $eria po$$ível, de $ua parte, divulgar o $$$ da doação feita pela A.L. ao abrigo Amantino Câmara? E quanto ao cu$to da in$talação da me$ma em Mossoró? Segundo comentou-se nas esquinas da cidade, os stands onde os nobres deputados ficaram “despachandos” na praca do Codó (literalmente, um codó), pertencem a uma empresa de propriedade do genro da governadora, o mossoroense Roberto Sena, conhecido na minha juventude por Roberto do Horto. Como disse em outras oportunidades a amigos e conhecidos, a vinda da A.L. a Mossoró trouxe muito ga$to e pouca a($$)ção.
Amigo Carlos.
Como leitor assíduo deste espaço e um admirador de suas idéias e posturas, sempre límpidas e retas, permita-me resumir o resultado da AL itinerante, que passou por Mossoró. Além dos interesses políticos e financeiros que atendem a classe e seus colaboradores, foi a forma mais fácil (pra se justificar em casa, diante da patroa) e barata de se curtir o Cidade Junina. Por esse preço, até eu. Ano que vem, nesse mesmo período, eles retornam. Pelo menos não podem mais ser chamados de deputados “Copa do Mundo”, pois a visita agora é anual. Abraços.