Há alguns meses eu fazia palestra para alunos de Comunicação, na Uern, quando um deles me perguntou como selecionar fontes à notÃcia. Quais os critérios?
Primeiro é ter a consciência de que toda fonte tem interesse próprio; segundo, avaliar se a informação passada por ela é realmente consistente. Checar sempre, por mais confiável que o informante seja, é a prioridade número um.
Quiseram saber ainda como o jornalista-veÃculo consegue certas informações e documentos exclusivos.
Bem, isso tem relação direta com o “faro”, tempo e confiança passada a quem se propõe a informá-lo etc.
Creio que é em parte por isso que o Blog do Carlos Santos hoje quase não precisa mais “sair da cadeira”. Fica na "garapa", pronto para fazer muitos gols.
Documentos, fotos, depoimentos etc. sobre determinados temas delicados pululam à minha frente. E tudo isso ocorre numa cidade que possui quatro jornais diários, duas televisões próprias (além de algumas sucursais), sete emissoras de rádio, outros blogs, portais de notÃcia etc.
Vale ressaltar, que sobretudo em relação ao Governo “Da Gente” (deles), o que mais estimula as denúncias é a constatação da falta de respeito dessa patota com Mossoró. Muitos votaram na própria prefeita Fátima Rosado (DEM), mas estão estarrecidos com tantos desmandos.
Muitos denunciantes são servidores de carreira da prefeitura, que votaram na prefeita e seguem a senadora Rosalba Ciarlini (DEM). São pessoas arrependidas e que lastimam tamanho erro. Sentem-se culpadas também.
Depois posto um e-mail (autorizado), preservando a fonte, em que uma eleitora da prefeita revela seu desapontamento. É o retrato fiel do que comento aqui.
Sinto-me lisonjeado com a confiança. Fique à vontade. Aqui a fonte é sempre preservada e respeitada.
Amigo Jornalista, a palavra ” garapa ” me fez olhar para tela do micro e, ver meu saudoso Pai. Eu era adolescente ( faz muito tempo ) e, todos nós Ãamos para o Armazém triunfante, no grande transporte dele, ” uma RURAL ” lembra? à s vezes, no percurso, ele via algum afilhado e dava a ” garapa “. Normalmente, a pessoa dizia, Sr. Lúcio, pode me deixar alà na esquina da SÂO VICENTE, ao que ele respondia, nâo, a ” garapa ” só serve se for completa, eu vou lhe deixar onde você trabalha. E, assim sempre o fez.
Esse é o verdadeiro jornalismo, hoje muito raro em Mossoró. Parabéns, Carlos Santos!