O vereador reeleito Claudionor dos Santos (PDT) é pule de dez para ser o futuro presidente da Câmara de Mossoró. Hoje, ele pode ser visto como favorito.
O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), lÃder do denominado “rosalbismo”, entrou pessoalmente na luta para fazê-lo dirigente da Casa. Telefonemas e reuniões com outros vereadores eleitos fazem parte da mobilização nos últimos dias.
A eleição acontecerá no próximo dia 1º de janeiro, logo após a posse dos eleitos em 5 de outubro na cidade. São 13 vereadores, sendo que apenas quatro desse total se reelegeram.
A princÃpio, além de Claudionor, aparecem como postulantes os vereadores reeleitos Chico da Prefeitura (DEM) e Daniel Gomes (PMDB), além de Jório Nogueira (PDT). Todos foram eleitos pelas coligações governistas, que obtiveram dez das 13 cadeiras da câmara.
Por enquanto, a oposição não apresenta qualquer pré-candidato. Genivan Vale (PR), Lahyrinho Rosado (PSB) e Francisco José Júnior (PMN) têm participado de reuniões diversas na discussão de chapas. Contudo, formam um bloco que tem defendido a fórmula da mesa diretora "eclética”.
No Palácio da Resistência, sede do governo municipal, seus porta-vozes propagam o improvável: o governo não vai se imiscuir na disputa interna do legislativo. Retórica e sofisma que se juntam.
O articulador polÃtico do esquema da prefeita Fafá Rosado (DEM), seu irmão, o chefe de Gabinete Gustavo Rosado, fez trabalho pró-Claudionor. De uns dias para cá, arrefeceu a costura. Pode surpreender com um nome diferente.
A tradição de disputa da presidência na câmara revela permanente interveniência do executivo. Mas, os resultados costumam ser construÃdos em reviravoltas, com as mais variadas influências.
Vale tudo.
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