A Câmara de Mossoró resolveu debater o projeto de liquidação e extinção do Afim (veja matérias mais abaixo). O Blog do Carlos Santos é a base da discussão.
O vereador Francisco José Júnior (PMN) levantou o tema no pequeno expediente. No grande expediente outros parlamentares abordaram o tema, com pontos de vista divergentes.
Júnior leu artigo deste Blog, postado no domingo (30). Endossou a luta pela manutenção do equipamento público.
O presidente da Casa, Júnior Escóssia (DEM), disse temer o "desemprego". Claudionor dos Santos (PDT) garantiu, como líder governista, que os "empregos vão ser garantidos".
Para o oposicionista Renato Fernandes (PR), "é um retrocesso grave." Salientou ainda que "a prefeitura em vez de liquidá-lo, deveria reequipá-lo".
Já Izabel Montenegro (PMDB), cogitou que a privatização poderia tornar o Afim mais eficiente. "Ele foi criado defictário", comentou. Ela afirmou que a prioridade da prefeitura deve ser com outras questões.
Arlene Souza (DEM) disse que a prefeitura não pode assumir só o ônus do Afim. Gilvanda de Souza (DEM) destacou que se preocupa com abate, transporte e fiscalização. "Não se pode correr risco", avisou.
Chico da Prefeitura (DEM) arguiu que o Afim é deficitário porque existem muitos abates clandestinos. "O Afim continuará deficitário, se não houver fiscalização", estimou.
Até que enfim suas palavras ecoaram. A imprensa e nossos “representantes” resolveram se manifestar a respeito do tema. Já estava na hora. A pior derrota para uma sociedade é perder sem lutar pela causa, sem debater. Perder faz parte, calar não. Só os alienados calam.