Mossoró realmente vive um momento ímpar, surreal, incomum em sua política.
Mais um exemplo vem da Câmara Municipal.
Por lá, entre seus 21 componentes, é praticamente “zero” a influência e força das lideranças tradicionais.
Os vereadores mexem-se em manada ou individualmente, ouvindo e sendo ouvidos, sem o cabresto tão comum durante décadas.
Mesmo assim, é bom que se diga: a casa parlamentar está longe de ser um um poder de verdade, independente, autônomo e pluralista.
O cenário atual é muito mais prova da fragilização dos líderes tradicionais do que avanço do Legislativo rumo às suas prerrogativas político-legislativas.
É a síndrome do cachorro que caiu do caminhão da mudança, sem dono para lhe mandar e no meio do nada, não sabem o que fazer.
Ou encontram o dono novamente ou vai ter que se “virar sozinho”.