A Câmara Municipal de Mossoró poderá passar por uma das mais largas renovações em seus quadros. Alguns fatores tendem a determinar a materialização dessa hipótese, num plenário com 21 assentos.
A princípio, poder-se-ia imaginar que o perfil da maioria da atual legislatura seja o ponto mais determinante dessa tese. Não exatamente. Concorre, mas não é o principal fator.
Na prática, temos realmente um legislativo muito aquém das demandas sociais, anêmico, pouco participativo e extremamente omisso em relação às suas responsabilidades.
Contudo o que concorre mais para essa alteração de quadro, sem uma reeleição maciça, é a fragilidade das principais lideranças políticas do município. Aparecem com baixa influência na formação de nominatas a vereador e controle de partidos, como acontecia até bem poucos anos.
Prova disso, é que vários partidos estão sob o comando de pessoas equidistantes desses grupos, sem maior tradição política ou mesmo liderança. Adotam estratégias até parecidas para montagem de chapa à Câmara Municipal.
Um desses estratagemas, é montar nominata com pré-candidatos que não tenham mandato no Legislativo. Não querem servir de “esteira” à reeleição de ninguém.
Salto de maior risco
E há caso extremado como o PV, que estimulou a saída dos três vereadores eleitos em 2012 (Francisco Carlos, Alex do Frango e Celso Lanches), em nome da prioridade à reeleição do ex-secretário municipal do Meio Ambiente e seu dirigente, João Gentil.
Diversos vereadores tiveram dificuldades para mudança de partido, vetados e rechaçados. Alguns até obrigados a ficarem onde estão ou a salto de maior risco. É literalmente um salve-se quem puder!
Paralelamente, não se pode omitir que o prefeito Francisco José Júnior (PSD), com a força da máquina municipal, há meses trabalha vários pré-candidatos do seu interesse, que não estão na atual legislatura.
Ele acredita que possa ser reeleito prefeito e contar na Casa com outro perfil de vereadores, gente de menor relação ‘custo-benefício’. Potencializa esses nomes e aparelha várias siglas, com gente de sua confiança.
Calcular quantos novos vereadores teremos, é puro exercício de futurologia. Entretanto é visível que vivemos um tempo incomum, extremamente confuso e propício às mudanças.
Para melhor ou pior?
O futuro dirá.
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se a renovação for um radialista bem gordo que trabalha em uma radio da cidade que passou 4 anos defendendo o pior governo que o estado ja teve meu deus tenha piedade de mossoro.